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Genocídio palestino: Lula não poupa Netanyahu e cobra posicionamento da comunidade judaica, "pelo direito à vida dos palestinos"

A sexta-feira marcou o 700º dia desde que o regime israelense iniciou uma guerra de genocídio contra a Faixa de Gaza

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou seu rechaço ao genocídio do povo palestino, perpetrado pelo estado de Israel, apoiado pelos Estados Unidos, e cobrou da comunidade judaica e defensora do Estado judeu que se sensibilize com o sofrimento do povo de Gaza, vítima de um bloqueio genocida e de bombardeios indiscriminados.

"Acho que a comunidade judaica brasileira deveria mandar uma carta para o Netanyahu e dizer que ele não tá fazendo guerra contra o Hamas, ele tá matando mulheres e crianças. Ele tá fazendo um genocídio lá para se manter no poder", disse o presidente Lula em entrevista ao SBT, divulgada na sexta-feira (5). 

"É isso que as pessoas da comunidade judaica deveriam fazer aqui no Brasil. Não é defender o criminoso, não é defender o genocida, é defender o direito à vida de mulheres e crianças que não estão pedindo para morrer", completou.

A sexta-feira marcou o 700º dia desde que o regime israelense iniciou uma guerra de genocídio contra a Faixa de Gaza. A ofensiva, que também tem utilizado a fome como arma, já tirou a vida de 64.300 palestinos, em sua maioria mulheres e crianças.

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