Fórum Econômico Mundial: China defende colaboração em meio a desafios globais
Vice-premiê destacou os desafios enfrentados pela governança global, que passa por profundas mudanças em meio a guerras comerciais e outras disputas
247 - Ding Xuexiang, membro do Comitê Permanente do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (CPC) e vice-premiê, proferiu um discurso especial nesta terça-feira (21) na reunião anual do Fórum Econômico Mundial (WEF) 2025, realizada em Davos, Suíça.
Durante sua fala, Ding destacou os desafios enfrentados pela governança global, que passa por profundas mudanças em meio a guerras comerciais iminentes, disputas sobre a globalização econômica e rivalidades entre o multilateralismo e o unilateralismo. “Devemos fortalecer a confiança, defender a solidariedade e a cooperação, e avançar juntos, apesar de ventos fortes e águas agitadas, para construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, declarou o vice-premiê, de acordo com reportagem do Global Times.
Reforma e abertura como pilares do progresso chinês - Ding também enfatizou que a reforma e a abertura continuam sendo motores centrais da economia chinesa. “A reforma e a abertura estão avançando para um nível mais elevado, sendo uma tendência marcante que caracteriza a economia chinesa. Essa é a fonte de vitalidade da economia do país. Foi através da reforma e abertura que a China deu grandes passos ao longo das últimas décadas, e contamos com elas para abrir novos caminhos no impulso à modernização da China”, afirmou.
Colaboração global e foco na inteligência artificial - A reunião de Davos deste ano, que começou na segunda-feira (20), tem como tema Colaboração para a Era da Inteligência e reúne líderes globais para discutir desafios como choques geopolíticos, crescimento econômico, transição energética justa e governança da inteligência artificial (IA).
Chen Liming, presidente do Fórum Econômico Mundial para a Grande China, destacou em entrevista à Xinhua que a IA terá um impacto profundo na próxima década. “A inteligência artificial influenciará o crescimento econômico global, a transformação industrial, a qualidade de vida, o meio ambiente e a cooperação internacional”, disse.
Além disso, a China foi elogiada por suas contribuições para a governança global da IA e por avanços significativos no setor tecnológico.
Inovação tecnológica e colaboração intersetorial - A importância da colaboração foi destacada por Kang Bo, vice-presidente da fabricante chinesa de veículos elétricos SERES. “Os limites entre os setores estão se tornando mais fluidos, tornando a colaboração intersetorial crucial. A SERES estabeleceu parcerias com fornecedores automotivos globais e empresas líderes de tecnologia para aumentar a inteligência e a conectividade de seus produtos”, afirmou Kang ao Global Times.
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