Figuras públicas de Israel pedem ‘sanções paralisantes’ contra o país por genocídio na Faixa de Gaza
Acadêmicos, artistas e intelectuais público denunciaram uma "campanha brutal" do governo israelense, comandado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu
247 - Figuras públicas de Israel enviaram uma carta enviada ao jornal The Guardian e pediram à comunidade internacional que imponha “sanções paralisantes” ao país asiático por conta do genocídio na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 60 palestinos morreram vítimas das forças israelenses desde outubro de 2023.
“A comunidade internacional deve impor sanções paralisantes a Israel até que este ponha fim a esta campanha brutal e implemente um cessar-fogo permanente”, instou o documento, publicado nesta terça-feira (29).
Pelo menos 31 pessoas, incluindo acadêmicos, artistas e intelectuais públicos, assinaram a carta. Entre os signatários estão o vencedor do Oscar, Yuval Abraham,o ex-presidente do parlamento israelense e ex-chefe da Agência Judaica, Avraham Burg, e o ex-procurador-geral israelense, Michael Ben-Yair.
As figuras públicas destacaram que “ninguém deveria ficar imune à fome generalizada que afeta milhares de habitantes de Gaza”. “A situação é terrível e mortal. A principal resposta moral deve começar com corações angustiados diante de uma tragédia humana de tamanha magnitude”, continuou.
Conforme o documento, “bloquear comida, água, remédios e energia – especialmente para crianças”, como Israel está fazendo, “é indefensável”. “Não permitamos que nossa dor se transforme em indiferença, nem que nosso amor por Israel nos cegue aos clamores dos vulneráveis. Enfrentemos o desafio moral deste momento”.
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