EUA: senador democrata da Califórnia é algemado e retirado à força de coletiva de imprensa em Los Angeles; confira vídeo
Alex Padilla tentou questionar a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, sobre operações migratórias quando foi contido por agentes federais
247 - O senador Alex Padilla, da Califórnia, foi algemado e retirado à força de uma coletiva de imprensa conduzida pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em Los Angeles, nesta quinta-feira (12).
O incidente ocorreu enquanto Padilla tentava questionar Noem sobre as operações federais de imigração em curso na cidade. O episódio foi registrado em vídeo e amplamente compartilhado nas redes sociais.
Segundo informações do portal Politico, Padilla, primeiro senador latino da Califórnia e filho de imigrantes mexicanos, estava presente no edifício federal para uma reunião com o general Guillot, responsável pelas tropas federais enviadas a Los Angeles pelo presidente Donald Trump.
Durante a coletiva, ao tentar interpelar Noem, Padilla foi contido por agentes federais, levado ao chão e algemado. Em vídeo divulgado por seu gabinete, o senador é visto identificando-se antes de ser detido.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) alegou que Padilla não se identificou adequadamente e que sua abordagem foi interpretada como uma ameaça pelos agentes do Serviço Secreto.
Entretanto, as imagens mostram o senador afirmando: "Sou o senador Alex Padilla. Tenho perguntas para a secretária", antes de ser removido. Após o incidente, Padilla foi liberado e se encontrou com Noem por cerca de 15 minutos.
A ação gerou imediata condenação de líderes democratas. O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, classificou o episódio como "doentio", enquanto o governador da Califórnia, Gavin Newsom, o descreveu como "ultrajante, ditatorial e vergonhoso", acusando a administração Trump de comportamento autoritário. O deputado Pete Aguilar afirmou que "a administração está fora de controle".
A coletiva de imprensa ocorreu em meio a uma intensificação das operações de deportação em Los Angeles, que resultaram em protestos e confrontos com as forças de segurança. O governo Trump defende as ações como necessárias para a segurança pública, enquanto críticos apontam para abusos e violações de direitos civis.
Padilla tem sido um crítico constante das políticas migratórias da administração Trump, denunciando operações que, segundo ele, "espalham medo e caos" nas comunidades. Ele também se opôs a acordos bipartidários de segurança fronteiriça por não oferecerem caminhos para a cidadania de imigrantes.
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