247 - A professora Melina Fachin, diretora do Setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e filha do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, foi agredida dentro do campus em Curitiba na última sexta-feira (12), informa o <a href="https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2025/09/7248460-filha-de-fachin-e-agredida-por-homem-dentro-da-ufpr-lixo-comunista.html#google_vignette">Correio Braziliense</a>.
Melina foi alvo de cusparadas e insultos proferidos por um homem ainda não identificado, que também a chamou de “lixo comunista”. O episódio ocorreu em meio a um ambiente de tensão política no espaço acadêmico.
<h2>Reação da família</h2>
Em comunicado, o advogado Marcos Gonçalves, marido da professora, confirmou a agressão e atribuiu o ataque ao avanço da retórica extremista no país.
“Esta violência é fruto da irresponsabilidade e da vilania de todos aqueles que se alinharam com o discurso do ódio propalado desde o esgoto do radicalismo de extrema-direita, que pretende eliminar tudo que lhe é distinto”, declarou.
Gonçalves também relacionou o ataque ao clima de hostilidade registrado dias antes na universidade, envolvendo o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR). “Ato de violência carrega as assinaturas de todos aqueles que, na última terça-feira, protagonizaram mais um episódio de provocação, de tumulto e desrespeito às instituições, como é a prática desses indignos sujeitos”, completou.
<h2>Confronto anterior e cancelamento de evento</h2>
O episódio citado pelo advogado ocorreu quando estudantes da UFPR bloquearam o acesso ao prédio de Direito para impedir a realização de uma palestra intitulada 'Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?'. O evento aconteceria na mesma semana do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus ligados à tentativa de golpe de Estado.
A atividade, organizada por apoiadores do ex-presidente, acabou cancelada pela universidade. Apesar da decisão, Kilter e o advogado bolsonarista Jeffrey Chiquini tentaram entrar no prédio, o que gerou conflito com os estudantes.
<h2>Nota da universidade</h2>
Em comunicado oficial, o Setor de Ciências Jurídicas da UFPR reforçou que a vice-direção havia orientado os organizadores a não entrarem no prédio após o cancelamento da palestra. “Mesmo após o cancelamento e a orientação expressa da vice-direção para que não ingressassem no prédio, os palestrantes forçaram sua presença em adentrar ao espaço. A partir disso, intensificaram-se as manifestações estudantis e, sem que houvessem sido acionadas institucionalmente, forças de segurança pública ingressaram no prédio histórico indevidamente e atuaram de forma desproporcional”, informou a nota.
Embora Melina Fachin não estivesse presente no momento do confronto, o vereador Guilherme Kilter afirmou que notificou judicialmente a professora e o reitor da universidade, Marcos Sfair Sunye, cobrando esclarecimentos sobre o cancelamento do evento.

Guilherme Levorato

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Filha de Fachin é agredida em campus da UFPR

247 - A médica Samira Khouri quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre a agressão brutal que sofreu do ex-namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia, em São Paulo. Em entrevista ao Fantástico, exibida neste domingo (24/8) e repercutida pelo<a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/08/24/mulher-agredida-por-fisiculturista-em-sp-teve-lado-do-rosto-paralisado.htm"> UOL, </a>Samira relatou a violência do ataque, ocorrido no dia de seu aniversário, e as graves sequelas físicas que enfrenta.
Segundo a médica, as agressões destruíram parte de seu rosto. “Durante as agressões, o Pedro quebrou todas as estruturas que seguram meu globo ocular, além de vários ossos da minha face, principalmente do lado esquerdo”, contou. Samira perdeu 50% da visão de um dos olhos, sofreu fraturas no crânio e precisou passar por cirurgias de reconstrução.
“Eu tive que colocar também placas de titânio onde houve fraturas na minha face. Esse lado esquerdo está com várias placas para estabilizar as fraturas. Tive a maioria dos ossos do nariz quebrados”, acrescentou.
<h3>O ataque no dia do aniversário</h3>
Samira e Pedro, que moravam em Santos, estavam em São Paulo para celebrar o aniversário da médica em uma festa. Ela conta que o então namorado se irritou ao vê-la conversando com outras pessoas e foi retirado do local por seguranças.
Quando chegou ao apartamento em que estavam hospedados, Samira foi surpreendida. “Ele chegou muito nervoso, eu nunca tinha visto assim. Na hora, fiquei com medo. O Pedro me deu um soco, eu caí no chão e não lembro de mais nada”, relatou.
A médica diz ter perdido os sentidos e, ao acordar, ainda era agredida. “Quando eu acordei (após perder os sentidos), ele ainda estava me batendo. Ele deu 12 socos quando eu acordei”, afirmou.
A violência foi tamanha que o fisiculturista quebrou a própria mão durante a série de golpes. Após o espancamento, Pedro fugiu levando o celular e o carro da vítima.
<h3>Prisão preventiva e acusação de tentativa de homicídio</h3>
Samira foi encontrada inconsciente por policiais acionados por um vizinho. Ela estava caída na sala do apartamento. Poucas horas depois, Pedro foi preso em flagrante dirigindo o carro dela.
Na audiência de custódia, o juiz Diego de Alencar Salazar Primo converteu a prisão em flagrante para preventiva, destacando a gravidade da conduta. “O modus operandi denota covardia, descontrole emocional e periculosidade concreta por parte do custodiado, homem fisiculturista de robusto porte físico, que teria socado intensamente o rosto de sua namorada”, escreveu na decisão.
<h3>Defesa do acusado</h3>
A defesa de Pedro argumentou que ele sofre de problemas de saúde, como transtorno alimentar de bulimia nervosa, e que fazia uso de anabolizantes e medicamentos psiquiátricos. Um relatório psicológico anexado ao processo também indica abuso de esteroides e a interrupção de acompanhamento terapêutico.
O advogado Danilo Pereira declarou que “qualquer manifestação sobre o caso é prematura” e que todas as explicações serão apresentadas “exclusivamente no bojo dos autos, após franqueada a íntegra da documentação”.
<h3>Delegada fala em rosto "destruído"</h3>
A delegada Débora Lázaro, responsável pelo caso, classificou as agressões como devastadoras. Segundo ela, as fotos são “tristes de se ver”. “Ela está muito agredida. O rosto [ficou] destruído”, declarou.
<h3>Denúncias de violência doméstica</h3>
Casos como o de Samira reforçam a necessidade de denúncia em situações de violência doméstica. Quem presencia agressões deve acionar a Polícia Militar pelo 190. A vítima também pode buscar atendimento pelo número 180, da Central de Atendimento à Mulher, e pelo Disque 100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos.

Laís Gouveia

Samira Khouri foi agredida pelo ex-namorado Pedro Camilo Garcia

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Geral

Médica que teve rosto destruído pelo ex-namorado perdeu parte da visão e passou por cirurgia para reconstruir a face

247 - O prefeito de Macapá, Dr. Furlan (MDB), se pronunciou sobre o episódio em que houve confronto com uma equipe de imprensa, ocorrido durante uma inspeção em obras de um hospital municipal. Em nota divulgada à imprensa, o gestor afirmou que foi alvo de provocações e que sua reação ocorreu em legítima defesa. A informação é do <a href="https://marreta.pcdomanual.com/p/https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/08/17/prefeito-de-macapa-agride-equipe-de-imprensa-e-alega-que-foi-atacado-antes.htm">UOL.</a>
Segundo o posicionamento oficial, Furlan teria sofrido agressão verbal e tentativa de agressão física, enquanto duas servidoras que o acompanhavam também teriam sido vítimas de violência, registrando boletins de ocorrência na Delegacia da Mulher. O prefeito reforça que sua intenção não foi agredir jornalistas, mas se proteger diante da situação.
O prefeito destacou ainda que as críticas que recebe são comuns, especialmente por parte de veículos que mantêm histórico de oposição à sua gestão. "Houve provocação direta e reiterada durante a abordagem. Em momento algum houve intenção de agredir a imprensa, apenas de proteger a mim e a minha equipe", afirmou a nota.
O caso, que já ganhou ampla repercussão, envolve a cobertura do atraso na construção do hospital municipal, iniciado em 2023 e ainda sem conclusão em 2025. Furlan reforçou que a obra segue dentro do planejamento da gestão e que esclarecimentos sobre prazos e recursos foram detalhados em entrevistas anteriores.

Brasil

Prefeito de Macapá se defende após mata-leão em jornalista

247 - Uma mulher de 34 anos passou cinco dias internada após ser brutalmente agredida pelo companheiro, o empresário Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, no elevador do condomínio onde moram no Distrito Federal, informa o <a href="https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/08/08/mulher-espancada-por-empresario-em-elevador-no-df-ficou-cinco-dias-internada-veja-video-da-agressao.ghtml">g1</a>.
A vítima deu entrada em um hospital no sábado (2) com fraturas no rosto e diversos edemas pelo corpo, causados pela sequência de socos e cotoveladas que sofreu na madrugada do dia anterior, segundo relato de familiares. Somente recebeu alta médica na quarta-feira (6). De acordo com a Polícia Civil, foi a mãe da vítima quem procurou as autoridades, após ser alertada pelos médicos sobre sinais de violência nos ferimentos.
Imagens mostram sequência de agressões - As cenas gravadas pelo circuito de segurança do prédio mostram o momento em que Cléber ataca a companheira ainda na entrada do elevador. A mulher, que havia chamado o equipamento, é surpreendida pelo empresário com um soco assim que as portas se abrem. No interior do elevador, a agressão prossegue por quase quatro minutos: ela é derrubada no chão, tenta reagir com tapas, mas continua sendo atingida por golpes no rosto e no corpo.
Mesmo ferida, a vítima tenta sair do elevador quando as portas se abrem novamente, apertando botões para ir a outro andar. Cléber, por sua vez, deixa o local.
Vítima já havia sido agredida antes - Segundo as investigações, a mulher já havia sido alvo de outras agressões praticadas por Cléber, mas nunca havia registrado boletim de ocorrência ou pedido medida protetiva. No entanto, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2012, a apuração de crimes enquadrados na Lei Maria da Penha pode prosseguir independentemente da vontade da vítima.
Durante depoimento informal prestado ainda no hospital, a mulher relatou que a discussão começou após um casamento, por conta de uma divergência sobre quem deveria dirigir na volta para casa. "Eles foram a uma festa de casamento e, na saída, se desentenderam por uma questão de quem ia conduzir o carro, quem ia dirigir. E acabaram, por uma questão pequena, tendo essa discussão", relatou o delegado Marcos Loures, com base na fala da vítima.
Prisão e armas ilegais - Cléber Lúcio Borges foi preso em flagrante na manhã de quinta-feira (6), em sua residência. No local, a Polícia Civil encontrou duas armas de fogo e uma grande quantidade de munição, todas sem registro ou porte legal.
Mesmo tendo pago uma fiança de R$ 25,9 mil relativa à posse ilegal das armas, Cléber continuou preso preventivamente por decisão judicial, devido ao crime de violência doméstica, que não permite liberdade mediante pagamento de fiança.&nbsp;
O que diz a defesa - Em nota, o advogado Thyago Batista Ribeiro, que representa Cléber Lúcio Borges, declarou: "A defesa técnica do investigado informa que as manifestações necessárias ocorrerão nos autos do processo. O caso está em fase de apuração, e as condutas mencionadas em reportagem ainda não foram objeto de denúncia. Todas as medidas de defesa cabíveis estão sendo tomadas. O investigado tem total interesse na elucidação dos fatos e reitera sua idoneidade".
O empresário atua no ramo de móveis e mantém negócios tanto no Distrito Federal quanto no estado de Goiás.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Mais um covarde lixo que ficará famoso, o empresário do DF, Cléber Lúcio Borges, 55 anos, espanca mulher no elevador. Foi denunciado pela sogra após médicos alertaram sobre possível violência doméstica. A filha ficou internada por 5 dias no hospital, toda força para ela. <a href="https://t.co/aeD7kYE4YB">pic.twitter.com/aeD7kYE4YB</a>&mdash; GugaNoblat (@GugaNoblat) <a href="https://twitter.com/GugaNoblat/status/1953635177298899046?ref_src=twsrc%5Etfw">August 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Brasília

Mulher agredida por empresário no DF ficou cinco dias internada após espancamento no elevador

247 - O ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, preso em flagrante após espancar a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em Natal (RN), denunciou ter sido alvo de agressões dentro do sistema prisional potiguar, informa o <a href="https://www.correio24horas.com.br/brasil/atleta-que-deu-60-socos-na-namorada-diz-ter-sido-agredido-algemado-e-nu-em-cela-de-presidio-0825">Correio 24 Horas</a>.
Segundo o relato formalizado na Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal, para onde foi levado na noite de sexta-feira (1º), Igor declarou que, ao chegar à Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, foi mantido nu, algemado e trancado sozinho em uma cela. Ele afirma ainda que sofreu espancamentos com socos, chutes e cotoveladas, além de ter sido exposto ao uso de spray de pimenta por parte dos policiais penais.
Ainda conforme o depoimento, os agentes teriam dito que ele havia "chegado no inferno" e teriam sugerido que ele cometesse suicídio. Cabral foi transferido à Cadeia Pública após solicitar cela especial, em razão de seu histórico como atleta.
Diante das denúncias, a Secretaria da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (Seap) emitiu nota informando que adotou providências imediatas. “A Coordenadoria da Administração Penitenciária e a Ouvidoria do Sistema Penitenciário se deslocaram para unidade prisional com o objetivo de averiguar os fatos e acompanhar o interno para registro de ocorrência na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia”, informou a pasta.
Imagens mostram brutalidade da agressão - A prisão de Igor Cabral ocorreu após um episódio de violência que chocou o país. Câmeras de segurança de um condomínio em Natal registraram o momento em que ele agrediu violentamente sua namorada dentro de um elevador. As imagens mostram o casal discutindo e, assim que a porta se fecha, o ex-jogador inicia uma sequência brutal de socos contra a jovem, que fica desacordada, com o rosto deformado e ensanguentado.
Um funcionário do prédio, que acompanhava as imagens pelas câmeras, acionou a Polícia Militar. Ao chegar ao térreo, moradores ajudaram a conter Igor até a chegada dos agentes da PM, que efetuaram a prisão em flagrante.
De acordo com a investigação conduzida pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, o casal participava de um churrasco com amigos em uma área comum do condomínio. A delegada Victória Lisboa relatou que Igor teve um ataque de ciúmes e exigiu acesso ao celular da vítima, o que teria motivado a discussão que culminou na agressão.

Igor Cabral foi preso em flagrante no próprio condomínio após ser contido por moradores, instantes depois do crime

Nordeste

Homem que agrediu namorada com mais de 60 socos diz ter sido espancado e torturado na prisão

247 - A Justiça do Estado de São Paulo condenou o empresário Alexandre Bello Correa a um ano de prisão, em regime aberto, pela agressão cometida contra sua ex-esposa, a apresentadora Ana Hickmann. A sentença foi divulgada por seu advogado, Roberto Leonessa, segundo o <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/07/22/justica-condena-ex-marido-de-ana-hickmann-a-1-ano-de-prisao-por-agressao-contra-a-apresentadora.ghtml">g1</a>. O caso aconteceu em novembro de 2023, na cidade de Itu, no interior paulista, e levou ao início de um divórcio litigioso fundamentado na Lei Maria da Penha.
A decisão foi proferida pela juíza Andrea Ribeiro Borges, da 1ª Vara Criminal de Violência contra a Mulher, e ainda pode ser contestada por meio de recurso junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Como o processo corre sob segredo de Justiça, o próprio TJ-SP declarou que não comentará o caso. Alexandre Correa preferiu não se manifestar diretamente, orientando que eventuais declarações fossem buscadas com sua defesa.
Violência doméstica e denúncia - Segundo o boletim de ocorrência registrado por Ana Hickmann na ocasião, o episódio ocorreu na cozinha da residência do casal. A apresentadora afirmou que foi empurrada contra a parede e ameaçada com cabeçadas pelo então marido. Ao tentar sair da casa para buscar o celular, que havia deixado do lado de fora, ela disse ter sido surpreendida com a porta sendo fechada de forma brusca, o que causou uma lesão em seu braço esquerdo.
Ana conseguiu se trancar na cozinha e, ao se sentir segura, acionou a Polícia Militar. Funcionários da casa e o filho do casal, de 11 anos, estavam presentes durante o episódio. A apresentadora procurou atendimento médico por conta própria na Santa Casa de Itu, onde precisou imobilizar o braço com uma tipoia.
Diante da denúncia, a Justiça concedeu uma medida protetiva de urgência, que foi mantida na sentença de condenação, impedindo Alexandre de se aproximar de Ana e de sua família.
“Muito medo dele”, diz Ana Hickmann - Em nota, Ana Hickmann afirmou: “estou aliviada que a Justiça foi feita. Eu sabia que ia demorar, mas tudo acontece no tempo de Deus. Mais do que a condenação do meu agressor, estou muito satisfeita com a manutenção da medida protetiva, que impede que ele se aproxime de mim e da minha família, porque eu tenho muito medo dele”.
A apresentadora também relatou que a postura agressiva do ex-marido não se limitava ao episódio de novembro. “Ele sempre teve uma postura opressora, misógina e machista dentro de casa, e agora tornou isso público com ataques que não cessam, desde que tive coragem de me libertar”.
Separação e repercussão pública - Ana e Alexandre ficaram juntos por 25 anos e são pais de um menino. A separação foi formalizada judicialmente ainda em novembro de 2023, logo após o episódio de violência. À época, Alexandre Correa publicou uma declaração nas redes sociais na qual reconheceu que houve um desentendimento, mas minimizou a gravidade do ocorrido, afirmando que se tratava de uma “situação absolutamente isolada” e “sem maiores consequências”.
No mesmo comunicado, ele escreveu: “Aproveito a oportunidade para pedir minhas mais sinceras desculpas a toda a minha família pelo ocorrido. São 25 anos de matrimônio, sem qualquer ocorrência dessa natureza. Sempre servi a Ana como seu agente, com todo zelo, carinho e respeito”.
O processo segue seu trâmite judicial e ainda será analisado em instâncias superiores, caso haja recurso por parte da defesa.

Justiça condena ex-marido de Ana Hickmann por agressão e apresentadora diz estar "aliviada"

247 - Um episódio lamentável entre profissionais de imprensa gerou repercussão nesta terça-feira (1º), durante a cobertura ao vivo do desaparecimento de duas adolescentes em Alumínio, no interior de São Paulo. De acordo com informações da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/reporter-da-band-empurra-jornalista-da-record-e-discutem-ao-vivo-assista/">CNN Brasil,</a> o repórter Lucas Martins, da Band, empurrou a jornalista Grace Abdou, da Record, enquanto ambos apuravam informações no local.
O caso aconteceu em meio à busca por notícias sobre o desaparecimento de Layla, de 16 anos, e Sofia, de 13, que mobilizou familiares, equipes de reportagem e autoridades na região.
As imagens do momento, transmitidas ao vivo pela Record e pela Band, mostram o repórter da Band se aproximando da mãe das meninas, que conversava com Grace Abdou. Ao tentar falar com os familiares, Martins acaba se posicionando na frente da colega, que resiste e tenta manter o contato com a fonte. Na sequência, ele empurra a jornalista para o lado e diz: “Dá licença, Grace! Tá louca?”.
Surpresa, Grace reage: “Você tá ao vivo? Por que você me empurrou?”. Em resposta, Lucas Martins afirma que a colega entrou propositalmente em sua frente e que essa não seria a primeira vez.
O episódio gerou indignação e, poucas horas depois, a Record divulgou uma nota oficial condenando a atitude do repórter e informando que foi registrado um boletim de ocorrência. A emissora também afirmou que tomará “as medidas judiciais cabíveis”.
Durante a edição noturna do Brasil Urgente, Lucas Martins reconheceu o erro e se desculpou publicamente: “Na disputa por espaço, eu tive uma atitude inaceitável e empurrei a repórter da Record [...] Não há motivo que justifique isso e venho ao público para pedir desculpas publicamente para Grace Abdou pelo episódio lamentável”.
A Band também se manifestou em nota oficial, destacando que não compactua com o comportamento do jornalista e reafirmando o compromisso da emissora com o respeito entre os profissionais de imprensa. A empresa ressaltou ainda que Lucas Martins possui uma longa trajetória na casa sem registros de incidentes semelhantes e que ele foi advertido pela direção.
“A Band se coloca à disposição da jornalista e da Record TV com o sincero desejo de que o episódio seja superado e situações como essa não se repitam”, finaliza o comunicado da emissora.
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2FOBastidorTV%2Fstatus%2F1940155561560924438&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Lucas Martins, repórter da Band, pede desculpas ao vivo por empurrar jornalista da Record: “Atitude inaceitável”

Mídia

Repórter da Band que empurrou jornalista da Record durante cobertura ao vivo pede desculpas

247 – Um episódio de violência infantil chocou a comunidade escolar de Vicente Pires, no Distrito Federal, no último domingo (15). Durante uma apresentação de festa junina no Colégio Liceu, um homem identificado como Douglas Filipe Parisio Lima, de 41 anos, invadiu o palco e agrediu uma criança de apenas quatro anos, gerando revolta e perplexidade entre pais e educadores.
O caso ocorreu quando alunos da educação infantil, com idades entre três e quatro anos, se apresentavam no palco da escola. Segundo relatos e registros em vídeo, uma criança teria enfiado o dedo no olho de outra, provocando um breve desentendimento entre os colegas. Na sequência, Douglas, pai de um dos alunos, subiu ao palco, empurrou uma das crianças ao chão e a agarrou pelo pescoço, em meio aos gritos e ao choro dos pequenos e da plateia.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">A sorte desse cara é que não é meu filho. Eu perderia o meu réu primário numa facilidade incrível.&mdash; Arquivo Curioso (@arquivocurioso) <a href="https://twitter.com/arquivocurioso/status/1934709045182493001?ref_src=twsrc%5Etfw">June 16, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A intervenção de outros pais foi imediata. Um segundo homem que presenciou a agressão subiu ao palco e empurrou Douglas, afastando-o da criança. Uma policial civil que também assistia ao evento tentou conter o agressor e deu voz de prisão, mas acabou sendo agredida com um tapa no rosto. A Polícia Militar foi acionada e conduziu todos os envolvidos ao 8º Departamento de Polícia Civil para o registro da ocorrência.
Na delegacia, Douglas alegou ter "perdido o controle" após presenciar mais uma provocação contra seu filho, afirmando que o menino agredido já teria causado conflitos semelhantes anteriormente. Ele foi liberado após assinar um termo de compromisso para comparecer à Justiça quando convocado.&nbsp;
Em nota oficial, o Colégio Liceu repudiou com veemência a atitude violenta e anunciou que a família envolvida não continuará vinculada à instituição. "O que aconteceu é inaceitável, inadmissível e absolutamente contrário a todos os valores que defendemos diariamente: o respeito, o cuidado e a proteção de cada aluno", declarou a escola.
Ainda segundo o comunicado, medidas imediatas foram tomadas após o episódio, como o acionamento da polícia, a detenção do agressor e a decisão de exclusão da família do quadro da comunidade escolar. O Liceu também anunciou o reforço da segurança no bloco da Educação Infantil como parte de um pacote de medidas preventivas para garantir um ambiente mais seguro para os alunos.
"Sabemos o quanto este episódio abalou profundamente a comunidade escolar", afirmou a instituição. "Estamos unidos no propósito de garantir que nossa escola seja sempre um espaço de segurança, amor e respeito."
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que deve apurar a responsabilidade criminal de Douglas Filipe Parisio Lima pelas agressões cometidas contra a criança e a policial. Os pais da criança agredida preferiram não se manifestar publicamente.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Minha filha tinha 4 anos de idade e em um aniversário um menino de 7 começou a bater nela. Ela reclamou, eu falei com os pais dela e a mãe me disse que era coisa de criança. Levei minha filha pra um canto e a orientei. Ela chegou no menino e lascou uma mordida na bochecha dele.… <a href="https://t.co/oG5F4CeBf6">pic.twitter.com/oG5F4CeBf6</a>&mdash; Alexandre Fernandes (@arquivoxandy) <a href="https://twitter.com/arquivoxandy/status/1934715388991803506?ref_src=twsrc%5Etfw">June 16, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Redação Brasil 247

Cena chocante de agressão no Distrito Federal

Pai invade palco em festa junina e agride criança de 4 anos em colégio do DF

247 - O senador Alex Padilla, da Califórnia, foi algemado e retirado à força de uma coletiva de imprensa conduzida pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em Los Angeles, nesta quinta-feira (12).
O incidente ocorreu enquanto Padilla tentava questionar Noem sobre as operações federais de imigração em curso na cidade. O episódio foi registrado em vídeo e amplamente compartilhado nas redes sociais.
Segundo informações do portal Politico, Padilla, primeiro senador latino da Califórnia e filho de imigrantes mexicanos, estava presente no edifício federal para uma reunião com o general Guillot, responsável pelas tropas federais enviadas a Los Angeles pelo presidente Donald Trump. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">.<a href="https://twitter.com/SenAlexPadilla?ref_src=twsrc%5Etfw">@SenAlexPadilla</a> represents the best of the Senate. The disgraceful and disrespectful conduct of DHS agents, pushing and shoving him out of a briefing like that, demands our condemnation. He will not be silenced or intimidated. His questions will be answered. I’m with Alex. <a href="https://t.co/QlQyDO1k80">https://t.co/QlQyDO1k80</a>— Adam Schiff (@SenAdamSchiff) <a href="https://twitter.com/SenAdamSchiff/status/1933234380572356641?ref_src=twsrc%5Etfw">June 12, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Durante a coletiva, ao tentar interpelar Noem, Padilla foi contido por agentes federais, levado ao chão e algemado. Em vídeo divulgado por seu gabinete, o senador é visto identificando-se antes de ser detido.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) alegou que Padilla não se identificou adequadamente e que sua abordagem foi interpretada como uma ameaça pelos agentes do Serviço Secreto. 
Entretanto, as imagens mostram o senador afirmando: "Sou o senador Alex Padilla. Tenho perguntas para a secretária", antes de ser removido. Após o incidente, Padilla foi liberado e se encontrou com Noem por cerca de 15 minutos.
A ação gerou imediata condenação de líderes democratas. O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, classificou o episódio como "doentio", enquanto o governador da Califórnia, Gavin Newsom, o descreveu como "ultrajante, ditatorial e vergonhoso", acusando a administração Trump de comportamento autoritário. O deputado Pete Aguilar afirmou que "a administração está fora de controle".
A coletiva de imprensa ocorreu em meio a uma intensificação das operações de deportação em <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Los+Angeles">Los Angeles</a>, que resultaram em protestos e confrontos com as forças de segurança. O governo Trump defende as ações como necessárias para a segurança pública, enquanto críticos apontam para abusos e violações de direitos civis.
Padilla tem sido um crítico constante das políticas migratórias da administração <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Trump+">Trump</a>, denunciando operações que, segundo ele, "espalham medo e caos" nas comunidades. Ele também se opôs a acordos bipartidários de segurança fronteiriça por não oferecerem caminhos para a cidadania de imigrantes.

Luis Mauro Filho

O senador americano Alex Padilla é detido e retirado do local após interromper a coletiva de imprensa realizada pela secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, e outros, em Los Angeles, Califórnia, EUA, em 12 de junho de 2025

Mundo

EUA: senador democrata da Califórnia é algemado e retirado à força de coletiva de imprensa em Los Angeles; confira vídeo

247 - A Justiça de Minas Gerais determinou, neste sábado (7), a soltura de Felipe Martins Cruz, de 36 anos, preso após agredir uma bebê de quatro meses em um trailer de lanches na região da Savassi, em Belo Horizonte. A informação foi publicada originalmente pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/mg/justica-concede-liberdade-a-homem-que-agrediu-bebe-acreditando-ser-reborn/">CNN Brasil, </a>que acompanha o caso desde a última quinta-feira (5), quando o homem foi detido em flagrante. Segundo testemunhas, ele afirmou acreditar que a criança era uma “bebê reborn” — boneca realista que imita um recém-nascido.
A decisão foi tomada durante audiência de custódia, com base no entendimento da juíza responsável de que não há fundamentos legais suficientes para manter a prisão preventiva, uma vez que o crime, classificado como lesão corporal leve, tem pena máxima inferior a quatro anos. Para garantir a liberdade, foi estipulada fiança de três salários mínimos — o equivalente a R$ 4.554,00 —, além do cumprimento de outras medidas cautelares.
Entre as condições impostas pela Justiça, Felipe deverá comparecer periodicamente ao Centro Estadual de Apoio Profissional ao Adolescente (CEAPA), pelo período mínimo de três meses, prorrogáveis por mais três, conforme avaliação da equipe técnica. Ele também terá que manter seu endereço atualizado e se apresentar sempre que convocado durante o andamento do inquérito e eventual processo judicial.
<h3>Relembre o caso</h3>
O episódio que gerou indignação pública aconteceu na noite da última quinta-feira, em um trailer de lanches na Savassi. De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Felipe se aproximou dos pais da criança, que estavam com a filha no colo, e começou a brincar com ela. Em seguida, declarou que a bebê seria uma boneca “reborn”. Apesar da negativa dos pais, ele insistiu e, em um ato súbito, desferiu um tapa com a mão aberta na cabeça da criança.
A agressão causou inchaço na região atrás da orelha da bebê. Os socorristas que atenderam a ocorrência afirmaram que a violência representou um risco considerável à integridade da menina, especialmente por sua fragilidade física e pela forma como estava posicionada no colo da mãe no momento da agressão.
O suspeito foi contido por pessoas que estavam no local até a chegada da polícia. Devido às escoriações no braço esquerdo, ele também foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Aos policiais, Felipe confessou ter consumido bebida alcoólica, mas, segundo a PM, apresentava sinais de sobriedade. Ainda de acordo com o relato, ele disse ter se irritado com a mãe da criança, alegando que ela queria furar fila no atendimento do trailer.
A Defensoria Pública de Minas Gerais, responsável pela defesa de Felipe Martins Cruz, foi procurada pela CNN Brasil, mas ainda não se manifestou sobre o caso.
O episódio reacende o debate sobre o consumo de álcool, os limites do comportamento em espaços públicos e a proteção da infância. A conduta de Felipe será analisada no decorrer do inquérito policial, e ele poderá ser denunciado pelo Ministério Público nas próximas semanas.

Sudeste

Justiça concede liberdade a homem que agrediu bebê acreditando ser "reborn"

247 - A personal trainer e fisiculturista Kely Moraes, de 45 anos, denunciou ter sido alvo de constrangimento e violência verbal ao ser impedida de usar o banheiro feminino em uma academia no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife, nesta segunda-feira (26). O caso foi relatado em primeira mão pela CNN Brasil e teve repercussão nas redes sociais, após a própria vítima divulgar o episódio em vídeo.
Segundo Kely, a confusão começou quando uma aluna da academia a abordou de forma hostil, alegando que ela não deveria estar no banheiro feminino. “Eu nem estava acreditando que aquilo estava acontecendo. Achei que ela estava brincando. Eu já tinha ido ao banheiro e estava descendo a escada. Ela passou por mim, parou no meio do caminho e disse que eu não poderia entrar no banheiro, naquele banheiro”, relatou a personal.
Ao tentar entender o motivo da abordagem, Kely foi surpreendida com uma resposta direta e ofensiva. “Ela disse: porque você não pode. Ali não é o seu lugar. Ali não é banheiro pra homem.”
O episódio escalou quando um homem que acompanhava a aluna também passou a agredir verbalmente Kely e insistiu que ela utilizasse outro banheiro, supostamente "inclusivo", localizado em outro andar da academia. Um vídeo gravado no local mostra o momento em que uma aluna grávida tenta intervir a favor de Kely: “Mostra a sua identidade, Kely, pra provar a ele também. Tu é ridículo. Ela é mulher”, diz a jovem, em defesa da personal.
Ainda assim, o homem insistiu: “Num tem um banheiro pra ela. Num tem um banheiro lá embaixo pra ela”, ao que Kely rebate: “Tem um banheiro lá embaixo pra quem?” e recebe a resposta: “Pra você”. Quando questiona sua identidade, o homem afirma: “Mulher inclusa. É inclusivo lá embaixo.”
Em entrevista, Kely desabafou sobre o impacto do ocorrido. “Eu tô aqui impressionada, porque, em nenhum momento, ela titubeou em pedir desculpas ou em achar que estava errada. Ela falou com tanta convicção o que eu era, que, se brincasse, eu mesma acreditava naquilo. Tu tá entendendo?”, disse, visivelmente abalada. “Como também tiveram pessoas que estavam ao redor e acreditaram e mandaram eu me calar.”
Ela também declarou que, embora já tenha enfrentado olhares preconceituosos por conta de seu físico, nunca havia sido humilhada dessa forma. “Eu não tenho que provar nada pra ninguém. Eu sou uma pessoa digna do meu trabalho. Estudei pra isso. Tô no lugar onde Deus me colocou. E por que eu não posso ir ao banheiro?”, questionou.
Após o incidente, a academia informou que abriu um procedimento interno para apurar os fatos. Kely registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Boa Viagem, e a Polícia Civil investiga o caso como crime de injúria e constrangimento ilegal. A personal também pretende entrar com ação judicial contra os agressores, que ainda não foram identificados publicamente. A CNN tenta contato com a academia para obter uma posição oficial.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Casal impede personal de usar banheiro em academia por suspeitar que profissional era mulher trans <a href="https://t.co/XS7NJmU2Dt">pic.twitter.com/XS7NJmU2Dt</a>&mdash; 98 FM Natal (@98FMNatal) <a href="https://twitter.com/98FMNatal/status/1927350095667732817?ref_src=twsrc%5Etfw">May 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Kely, que é fisioculturista, relatou que já sofreu outros episódios de preconceito por conta do porte físico

Personal é agredida e confundida com mulher trans ao tentar entrar em banheiro

247 - Um homem com colar cervical e em cadeira de rodas foi brutalmente agredido por um segurança dentro do Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo. As imagens do circuito interno, registradas na madrugada de quarta-feira (21), mostram o momento em que o paciente é empurrado, chutado e jogado ao chão repetidamente. A informação foi divulgada inicialmente pela <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/22/video-seguranca-de-hospital-em-sp-agride-paciente-que-estava-em-cadeira-de-rodas-e-usava-colar-cervical.ghtml">TV Globo e pelo portal g1.</a>
O vídeo revela que o paciente, aparentemente agitado e falando ao celular na recepção do hospital, inicia uma discussão com o segurança. Ao tentar se levantar da cadeira de rodas, é violentamente empurrado e cai de costas no chão. Mesmo com dificuldades para se equilibrar, ele insiste em se reerguer, sendo agredido mais uma vez com empurrões e um chute na altura do quadril.&nbsp;
Um segundo segurança presencia toda a cena, mas não intervém. A vítima cai ao chão diversas vezes durante a sequência de agressões.Em nota, a Prefeitura de São Bernardo do Campo afirmou que os dois seguranças envolvidos na ocorrência trabalhavam para uma empresa terceirizada, que foi notificada. Ambos foram desligados. O município classificou o episódio como "uma triste situação" e garantiu que “todas as medidas administrativas estão sendo tomadas para que essa triste situação não se repita e para que os envolvidos sejam exemplarmente punidos”.Ainda segundo a prefeitura, serão reforçadas as orientações e os treinamentos direcionados aos profissionais de segurança e controle de acesso que atuam nas unidades de saúde.&nbsp;
"A Prefeitura de São Bernardo reitera que não compactua com nenhum tipo de violência", diz o comunicado.Apesar da gravidade das agressões, até a última atualização da reportagem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não havia se manifestado sobre o caso, e não há informações sobre o estado de saúde do paciente.O caso gerou forte repercussão nas redes sociais e levantou questionamentos sobre o preparo dos profissionais terceirizados que atuam em ambientes hospitalares. Especialistas em segurança pública e saúde defendem que equipes que trabalham com atendimento ao público em locais de alta vulnerabilidade devem receber treinamento específico para lidar com situações de crise, sem recorrer ao uso da força.A Prefeitura de São Bernardo afirma que está acompanhando o caso e reforça o compromisso com a segurança e dignidade dos pacientes atendidos na rede municipal. A população aguarda agora que as investigações avancem e que os responsáveis sejam responsabilizados judicialmente.

Um homem com colar cervical e em cadeira de rodas foi brutalmente agredido por um segurança

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