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EUA justificam ataques israelenses em Gaza e dizem que não violam trégua

Secretário de Estado Marco Rubio afirma que bombardeio contra membro da Jihad Islâmica não quebra trégua mediada pelo governo Trump

Marco Rubio e Netanyahu (Foto: Reuters)

247 - O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, defendeu o ataque aéreo de Israel contra a Faixa de Gaza, afirmando que a ofensiva não representa uma violação do cessar-fogo firmado entre o regime israelense e o Hamas, informa a rede HispanTV.

De acordo com Rubio, Washington não considera que o bombardeio — que teve como alvo um integrante do movimento de resistência Jihad Islâmica Palestina — contrarie os termos da trégua alcançada em 10 de outubro, sob mediação direta do governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Durante entrevista concedida a bordo do avião presidencial, enquanto acompanhava Trump em viagem para a Ásia, Rubio declarou: “Não consideramos isso uma violação do cessar-fogo. Eles têm o direito de agir se houver uma ameaça iminente contra Israel, e todos os mediadores concordam com isso”, afirmou o secretário, segundo a agência Reuters.

O ataque israelense foi realizado no sábado, logo após a passagem de Rubio por Tel Aviv, onde buscava consolidar a trégua entre Israel e o Hamas. O Exército israelense alegou que o alvo seria um militante da Jihad Islâmica envolvido em planos de ataque contra suas forças.

Reação da Jihad Islâmica

Em resposta, o movimento palestino rejeitou a versão israelense. Em comunicado, a Jihad Islâmica afirmou: “A alegação do exército israelense de que os combatentes das Brigadas Al-Quds em Al-Nuseirat estavam preparando um ataque iminente é falsa e constitui uma invenção usada para justificar a agressão e a violação do cessar-fogo”.

A organização acusou Tel Aviv de usar pretextos infundados para continuar sua ofensiva militar e romper compromissos assumidos com a comunidade internacional.

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