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Coreia do Norte faz novo teste com mísseis

Coreia do Sul convoca reunião de segurança após lançamento; Japão diz não haver danos e reforça cooperação com os EUA

Coreia do Norte faz novo teste com mísseis (Foto: Reuters)

247 - A Coreia do Norte realizou, nesta terça-feira (21), o disparo de mísseis balísticos que percorreram cerca de 350 quilômetros, segundo informações das forças armadas da Coreia do Sul, informa a Reuters. Em resposta, o gabinete presidencial sul-coreano convocou uma reunião de segurança nacional para discutir o tema.

De acordo com a agência sul-coreana Yonhap, os lançamentos ocorreram em direção ao mar, na costa leste norte-coreana. O governo japonês afirmou que os projéteis não causaram danos nem violaram a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do país. “Estamos trabalhando em cooperação com os Estados Unidos para adotar todas as medidas possíveis”, declarou a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi.

O teste ocorre às vésperas de um importante fórum econômico da Ásia-Pacífico, que será realizado na próxima semana na Coreia do Sul e contará com a presença de diversos líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping.

O último lançamento de mísseis norte-coreanos havia ocorrido em 8 de maio, quando foram disparados vários projéteis de curto alcance a partir da costa leste do país. Já no início de outubro, Pyongyang exibiu em um desfile militar seu mais novo míssil balístico intercontinental (ICBM), evento acompanhado pelo primeiro-ministro chinês.

A Coreia do Norte sustenta que o desenvolvimento de seus armamentos tem caráter soberano e defensivo, reafirmando sua rejeição às restrições internacionais apoiadas por Estados Unidos e Coreia do Sul. No mês de maio, o líder norte-coreano Kim Jong-un foi fotografado supervisionando exercícios de aviação militar, segundo imagens divulgadas pela KCNA, a agência estatal do país.

O episódio mais recente reforça o cenário de cautela na região, em um contexto de intensas movimentações diplomáticas e militares às vésperas da reunião de alto nível que reunirá as principais potências da Ásia e do Pacífico.

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