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      Claudia Sheinbaum e Mark Carney articulam frente comum contra tarifas de Trump

      Presidentes do México e do Canadá defendem respeito ao acordo comercial com os EUA e buscam estratégias conjuntas para evitar sanções

      A presidente do México, Claudia Sheinbaum, discursa durante uma coletiva de imprensa, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou no sábado impor uma tarifa de 30% sobre as importações do México e da União Europeia a partir de 1º de agosto, na Cidade do México, México, em 14 de julho de 2025 (Foto: REUTERS/Raquel Cunha)
      Luis Mauro Filho avatar
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      CIDADE DO MÉXICO, 16 de julho (Reuters) - A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, disse nesta quarta-feira que conversou com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, e que os dois concordaram em fortalecer a colaboração comercial, especialmente à luz das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, que entrarão em vigor em 1º de agosto.

      "Ambos concordamos que o acordo comercial (EUA-Canadá-México) precisava ser respeitado e compartilhamos nossas experiências sobre a carta que recebemos do presidente Trump", disse Sheinbaum em sua coletiva de imprensa matinal diária.

      Trump enviou uma série de cartas nos últimos dias, ameaçando impor uma série de tarifas aos parceiros comerciais dos EUA.

      Sheinbaum disse que ela e Carney conversaram sobre as estratégias que ambos os países estavam adotando para negociar com o governo Trump antes do prazo final de 1º de agosto.

      Ela acrescentou que Carney estava programado para visitar o México, mas que uma data ainda não havia sido definida.

      A líder mexicana disse que também se encontrou recentemente com líderes empresariais, incluindo o magnata Carlos Slim, cuja família controla empresas como a gigante das telecomunicações América Móvil e o conglomerado Grupo Carso, juntamente com representantes da panificadora Bimbo e de siderúrgicas, para discutir as tarifas.

      "Uma das coisas que perguntei a eles foi: 'Por que não explicamos, preto no branco, os investimentos que eles planejaram nos Estados Unidos?' para que eles possam participar dessas negociações", acrescentou.

      Reportagem de Kylie Madry; Edição de Aida Pelaez-Fernandez

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