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China pede investigação de casos de abuso sexual de palestinos pelo Exército israelense

"Deve haver tolerância zero com as agressões sexuais, com a violação de qualquer prisioneiro, ponto final", disse o representante da China na ONU, Fu Cong

Fu Cong (Foto: Reuters)

Sputnik - Pequim "está preocupada" com as alegações de "abuso sexual cometido por soldados israelenses contra detidos palestinos" e apela a uma investigação, declarou o representante permanente da China na ONU, Fu Cong. As suas declarações surgiram no contexto de casos documentados de violência sexual contra palestinos capturados por Israel.

"Estamos extremamente preocupados com a incidência de abusos sexuais cometidos por soldados israelenses contra detidos palestinos [...]. Apelamos a uma investigação e responsabilização", disse durante uma reunião de membros do Conselho de Segurança da ONU (CSNU).

No início de agosto, surgiram relatos de vários casos de violência sexual contra palestinos, detidos no Campo de Detenção de Sde Teiman, pelos militares israelenses. Alguns destes casos foram documentados e transmitidos, entre outros, pelo Channel 12 israelense.

O vídeo teve um impacto tão grande em todo o mundo que até o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, disse que "vimos o vídeo e os relatos de abuso sexual de prisioneiros são terríveis".

"Deve haver tolerância zero com as agressões sexuais, com a violação de qualquer prisioneiro, ponto final", acrescentou sobre o assunto, citado pela NBC News.

Neste contexto, o enviado chinês também instou Washington — "como principal fornecedor de armas [a Israel]" — a influenciar positivamente o seu aliado e pressioná-lo a "parar de massacrar civis".

Por sua vez, o Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACNUDH) relatou no final de julho a existência de pelo menos 53 prisioneiros palestinos que morreram na prisão desde 7 de outubro devido a tortura com cães e simulação de afogamento.

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