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China e EUA avançam em consenso para reduzir tensões comerciais

Diálogo entre Pequim e Washington busca reduzir atritos tarifários e abrir caminho para uma nova fase de cooperação econômica

Bandeiras dos EUA e da China em foto de ilustração - 10/04/2025 (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

247 – Delegações da China e dos Estados Unidos chegaram a consensos sobre medidas para enfrentar as preocupações comerciais de ambos os países, após dois dias de negociações realizadas em Kuala Lumpur. O encontro, ocorrido de sábado a domingo, reuniu o vice-premiê chinês He Lifeng, o secretário do Tesouro norte-americano Scott Bessent e o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer.

De acordo com informações divulgadas pela agência Xinhua, as conversas se basearam em consensos anteriores alcançados entre o presidente chinês Xi Jinping e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em ligações telefônicas realizadas desde o início deste ano.

As delegações mantiveram trocas descritas como “francas, profundas e construtivas”, abordando temas como tarifas, setores marítimo, logístico e de construção naval da China, além de exportações agrícolas e cooperação no combate ao fentanil.

He Lifeng ressaltou que a essência das relações econômicas e comerciais entre China e EUA é “de benefício mútuo e resultados de ganha-ganha”. Segundo ele, “ambos os países saem ganhando com a cooperação e perdem com o confronto”. O vice-premiê defendeu ainda que o desenvolvimento estável das relações bilaterais atende aos interesses comuns dos povos e da comunidade internacional.

O lado norte-americano, por sua vez, reconheceu que a relação econômica entre os dois países é “a mais influente do mundo” e expressou disposição em cooperar com Pequim com base em igualdade e respeito.

Ao final das negociações, ambas as partes se comprometeram a manter um diálogo constante sobre questões de interesse nas áreas econômica e comercial, com o objetivo de fortalecer um relacionamento bilateral saudável, estável e sustentável, capaz de beneficiar não apenas as duas nações, mas também contribuir para a prosperidade global.

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