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      Chile exige embargo de armas a Israel por genocídio em Gaza

      Em discurso no Congresso, presidente Gabriel Boric defende sanções contra Israel e propõe proibição de importações dos territórios palestinos ocupados

      Gabriel Boric (Foto: Reuters)
      José Reinaldo avatar
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      247 - Em discurso contundente proferido no Congresso Nacional em Valparaíso, o presidente do Chile, Gabriel Boric, condenou com veemência os ataques de Israel à Faixa de Gaza, classificando-os como um genocídio contra o povo palestino.

      Seguindo o canal Hispan TV, Boric declarou apoio à proposta do governo espanhol de implementar um embargo internacional de armas ao regime israelense. Segundo ele, essa medida é necessária diante do que descreveu como uma "guerra genocida" conduzida por Tel Aviv. O presidente chileno fez da questão palestina um dos eixos centrais de sua fala, reforçando o papel ativo do Chile na defesa dos direitos humanos e na denúncia de crimes de guerra.

      “O custo humano desta guerra genocida é inaceitável. Não podemos assistir impassíveis à destruição sistemática de Gaza e ao massacre de civis indefesos”, afirmou o mandatário diante dos parlamentares chilenos. 

      Além do apoio ao embargo de armas, Boric propôs a tramitação urgente de um projeto de lei que proíba a importação de produtos oriundos de territórios palestinos ocupados ilegalmente por Israel. A iniciativa busca reforçar a pressão econômica e diplomática contra o que o presidente classificou como "ocupação e colonização sistemática" promovidas pelo Estado israelense.

      O pronunciamento do presidente chileno ocorre em meio a uma crescente mobilização internacional por um cessar-fogo e pela responsabilização de Israel por possíveis crimes de guerra. Nos últimos meses, diversas entidades de direitos humanos denunciaram o uso desproporcional da força e ataques deliberados a civis palestinos.

      O discurso de Boric também repercutiu fortemente entre organizações da sociedade civil chilena e movimentos solidários à causa palestina, que há anos demandam uma postura mais incisiva do governo diante das violações cometidas por Israel.

      O governo chileno mantém relações diplomáticas com o Estado da Palestina e abriga a maior comunidade palestina fora do mundo árabe, fator que historicamente contribui para o engajamento da diplomacia chilena em favor da autodeterminação do povo palestino.

      Com a proposta de embargo de armas e o projeto de restrição comercial, Boric sinaliza que o Chile pretende ampliar sua pressão internacional para que cesse o derramamento de sangue em Gaza e para que a ocupação ilegal dos territórios palestinos seja enfrentada com medidas concretas.

      “Não basta apenas condenar. É preciso agir com coerência e firmeza. O Chile não será cúmplice do genocídio”, concluiu o presidente.

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