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Brasileiros recrutados nas redes sociais para "turismo de guerra" morrem na Ucrânia

Os recrutados são enviados diretamente ao front sem documentos, treinamento ou qualquer apoio logístico

Militares da unidade móvel de defesa aérea da 115ª Brigada Mecanizada Separada das Forças Armadas Ucranianas disparam um canhão antiaéreo ZU-23-2 contra um drone russo durante um turno noturno, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, na região de Kharkiv, Ucrânia, em 2 de junho de 2025 (Foto: REUTERS/Sofiia Gatilova)

247 - Uma estratégia de recrutamento tem incentivado brasileiros a se alistarem voluntariamente para lutar para a Ucrânia no conflito contra a Rússia. Promessas de documentos, logística e treinamento são feitas em anúncios nas redes sociais, que apresentam o conflito como o "tour mais perigoso da Europa". As informações foram divulgadas pelo portal G1.

O mineiro Gabriel Pereira, de 21 anos, foi recrutado no início de 2025 e morreu em combate, segundo sua família. Outro brasileiro, Gustavo Viana Lemos, ex-militar da Marinha, deixou Santa Catarina para lutar na Ucrânia e já está sendo dado como morto pela família e amigos, embora não haja confirmação oficial.

Os recrutadores exigem que os voluntários arquem com os custos da viagem e mantenham segredo sobre o destino. Contudo, ao chegar à Ucrânia, são enviados diretamente ao front sem documentos, treinamento ou qualquer apoio logístico. (Com informações da Sputnik Brasil).

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