Brasileiros da flotilha relatam condições degradantes em prisão israelense e continuam sem previsão de volta
Audiências judiciais dos brasileiros detidos ilegalmente em Israel foram concluídas. Agora eles esperam ser deportados, mas Tel Aviv não deu um prazo
247 - Os ativistas humanitários brasileiros da Flotilha Global Sumud, que se dirigia à Faixa de Gaza sitiada para entregar ajuda ao povo palestino quando foi interceptada por militares israelenses, poderão retornar a suas casas em breve.
De acordo com informações da equipe da deputada federal Luizianne Lins, uma das integrantes da flotilha presa por Israel, as audiências judiciais dos brasileiros e brasileiras detidos ilegalmente em Israel foram concluídas neste domingo (5).
Com isso, as autoridades israelenses podem iniciar os procedimentos de deportação, embora ainda não haja confirmação oficial sobre prazos ou condições.
De acordo com a Embaixada do Brasil em Tel Aviv, a expectativa é de que informações sobre os voos de deportação sejam comunicadas assim que houver definição por parte do governo israelense.
Segundo a organização da flotilha, 13 integrantes brasileiros ainda permanecem presos na Prisão de Ktzi’ot, em Israel. São eles: Thiago Ávila, Bruno Gilga, Lisiane Proença, Magno Costa, Vereadora Mariana Conti, Ariadne Telles, Mansur Peixoto, Gabriele Tolotti, Mohamad El Kadri, Lucas Gusmão, Luizianne Lins, João Aguiar, e Miguel Castro.
Por enquanto, eles seguem sob custódia israelense em condições gravemente precárias, com restrição de água, alimentação e medicamentos essenciais, além de relatos de forte pressão psicológica e até agressões físicas a alguns dos ativistas, de acordo com o comunicado da equipe de Lins.