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Thiago Ávila inicia greve de sede após confisco de medicamentos por Israel

Detentos da flotilha Global Sumud enfrentam falta de assistência médica; primeiro integrante foi deportado para a Turquia pelo consulado italiano

Thiago Ávila (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

247 - Em um gesto extremo de protesto, o ativista brasileiro Tiago Ávila iniciou uma greve de sede após as autoridades israelenses confiscarem medicamentos essenciais de detentos da Flotilha Global Sumud, segundo informações divulgadas pelo próprio grupo. A ação coloca em evidência uma situação humanitária delicada, já que negar assistência médica a pessoas sob custódia constitui uma violação dos direitos humanos e do direito internacional.

"Isso não é segurança — é crueldade. Governos que se calam são cúmplices", afirmou a Flotilha Sumud, em nota oficial. O grupo exige a devolução imediata dos medicamentos, a libertação dos integrantes da flotilha e o fim do bloqueio imposto às embarcações.

Além do protesto de Thiago Ávila, o caso ganhou repercussão internacional neste sábado com a deportação de um dos 14 integrantes da flotilha. Nicolas Clabrese, cidadão argentino e italiano que reside no Brasil há mais de uma década, foi enviado à Turquia, com passagem providenciada pelo consulado italiano em Israel. Até o momento, não há detalhes sobre sua previsão de retorno ao Brasil ou sobre os próximos passos da flotilha diante da deportação.

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