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Bessent diz que acordo fechado com China ajudará a estabilizar relação, mas faz novas exigências ao país asiático

Secretário do Tesouro dos EUA diz que Pequim não deve recuperar crescimento apenas com exportações e pressiona por estímulo ao consumo doméstico

Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fala com repórteres, em Washington 13/03/2025 (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

247 - Em audiência realizada nesta quarta-feira (11) em um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, destacou o pacto firmado com a China em Londres como um instrumento para tentar estabilizar as relações econômicas entre as duas maiores potências mundiais. A informação é da agência Reuters.

O acordo mencionado por Bessent é resultado de negociações recentes entre Washington e Pequim para a implementação de um plano de redução tarifária firmado no mês passado. Segundo o secretário, esse movimento busca restaurar uma dinâmica de previsibilidade nos laços bilaterais, que têm enfrentado crescentes tensões comerciais e estratégicas nos últimos anos.

Durante seu depoimento, Bessent também criticou a estratégia econômica chinesa baseada em exportações e defendeu que o país asiático enfrente seus próprios desafios estruturais. “A China precisa lidar com problemas domésticos, incluindo uma crise imobiliária prolongada, e aumentar os gastos dos consumidores”, afirmou. 

“Não deveria ser autorizada a recuperar a prosperidade por meio de exportações”, completou o secretário, ecoando uma crítica recorrente dos Estados Unidos à política de incentivos industriais de Pequim.

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