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      A história não permite distorções, e a reunificação da China certamente será realizada

      China relembra vitória contra o Japão e reforça que a reunificação com Taiwan é parte da ordem mundial do pós-guerra

      Vista do horizonte de Taipei, Taiwan (Foto: Reuters/Ann Wang)
      Redação Brasil 247 avatar
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      Por Xi Pu, especialista em temas internacionais, baseado em Beijing - O ano corrente assinala o 80º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial. Naqueles anos gloriosos, a China, como principal campo de batalha oriental da Segunda Guerra Mundial, fez contribuições decisivas para a vitória da Guerra Antifascista Mundial.

      Foi a China que sofreu a primeira agressão fascista, e que resistiu por mais tempo. Desde o Incidente de 18 de setembro de 1931, provocado deliberadamente pelo Japão, até a rendição japonesa em 1945, os filhos da nação chinesa travaram batalhas sangrentas com bravura por 14 anos. Com o grande sacrifício de mais de 35 milhões de militares e civis mortos ou feridos, aniquilaram mais de 70% do total de baixas japonesas durante a Segunda Guerra Mundial. Escreveram assim uma epopeia gloriosa de luta pela sobrevivência do país, pela revitalização da nação e pela justiça da humanidade.

      A verdade histórica não pode ser apagada. Há 80 anos, a comunidade internacional tomou a sua decisão mais importante após a Segunda Guerra Mundial — a fundação das Nações Unidas. A China, como país vencedor, foi um dos primeiros a assinar a Carta das Nações Unidas. O retorno de Taiwan para a China é parte importante dos resultados da vitória da Segunda Guerra Mundial e da ordem mundial do pós-guerra.

      Os fatos sobre a questão de Taiwan são claros. No final do século XIX, o Japão tomou Taiwan à força por meio de uma guerra de agressão. Ao longo dos 50 anos seguintes, o povo de Taiwan nunca cessou sua luta contra os invasores japoneses. Tanto a Declaração do Cairo quanto a Declaração de Potsdam afirmaram claramente que o Japão deveria devolver Taiwan à China. Esses documentos, com validade no direito internacional, confirmaram a soberania da China sobre Taiwan e fazem parte fundamental da ordem mundial do pós-guerra. Desafiar o princípio de Uma Só China, portanto, é desafiar a autoridade das Nações Unidas e a ordem mundial estabelecida após a Segunda Guerra Mundial. Em 1971, a Assembleia Geral da ONU aprovou a Resolução 2758, que reconheceu explicitamente a soberania da República Popular da China sobre Taiwan. Desde então, a única denominação para Taiwan na ONU é “Taiwan, Província da China”.

      Hoje, 183 países, que representam a esmagadora maioria dos membros das Nações Unidas, aderem ao princípio de Uma Só China e, com essa base política, estabeleceram relações diplomáticas com a China. Esse fato demonstra que o princípio de Uma Só China é a aspiração comum dos povos e a tendência geral. Taiwan retornará com certeza à pátria, e isso é inquestionável.

      Recordar a história é iluminar o presente e orientar o futuro. Com a experiência da luta sangrenta na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa, o povo chinês compreende profundamente como a paz é valiosa. O desenvolvimento e o fortalecimento da China reforçam as forças de paz no mundo. A China é o único membro permanente do Conselho de Segurança da ONU que ainda não alcançou a reunificação total. A reunificação da China não prejudicará os interesses legítimos de nenhum país; pelo contrário, trará mais oportunidades de desenvolvimento para todos e injetará energia positiva para a prosperidade e a estabilidade do mundo.

      Na nova encruzilhada da história, a humanidade precisa de um futuro compartilhado em vez da lei da selva; precisa de cooperação com ganhos mútuos em vez de intimidação sistemática e hegemonismo; e precisa preservar os frutos da vitória da Segunda Guerra Mundial em vez de subverter a ordem mundial do pós-guerra. Somente assim será possível evitar a repetição das tragédias históricas, consolidar os alicerces da paz e do desenvolvimento e transformar em realidade a visão da formação de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade.

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