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      Diante de crise orçamentária na Alemanha, ministra garante repasses ao Fundo Amazônia

      "Continuamos sendo um parceiro confiável e vamos continuar investindo no Brasil", disse Svenja Schulze

      Entrevista coletiva da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e a ministra Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze. (Foto: José Cr/Agência Brasil)

      247 - A crise orçamentária enfrentada pelo governo alemão entre 2023 e 2024 forçou o Ministério das Finanças a recalcular sua estratégia para manter o teto de gastos. Entre as áreas afetadas pelos cortes de verbas, destacam-se as cooperações internacionais. Apesar disso, o Fundo Amazônia, do qual a Alemanha é um dos principais doadores, não está sob ameaça imediata. Segundo Svenja Schulze, ministra do Desenvolvimento e Cooperação (BMZ, na sigla em alemão), o compromisso com os pagamentos baseados nos resultados da conservação da floresta amazônica está assegurado.

      "Eu entendo que a discussão sobre o orçamento gerou grande insegurança, mas continuamos sendo um parceiro confiável e vamos continuar investindo no Brasil", afirmou Schulze à Folha de S. Paulo.

      Desde a criação do Fundo Amazônia, a Alemanha já contribuiu com 75 milhões de euros, sendo 20 milhões desses após a reativação do fundo em janeiro de 2023, logo após a eleição do presidente Lula (PT). A ministra está no Brasil esta semana para uma visita de seis dias, que inclui encontros com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em Santarém (PA), a inauguração do Instituto Chico Mendes, visita ao Parque Nacional do Tapajós e participação na reunião do G20 no Rio de Janeiro.

      Schulze também falou sobre sua posição favorável à taxação dos super-ricos e as expectativas para o encontro do G20. Ela ressaltou a importância de uma abordagem que combine a proteção das florestas com a conscientização social, destacando a necessidade do apoio internacional para que o Brasil possa enfrentar esses desafios.

      Para Schulze, a taxação dos super-ricos poderia beneficiar setores como saúde, meio ambiente e infraestrutura. No entanto, o governo de Berlim tem mantido uma política de não aumentar impostos, mesmo diante das medidas de austeridade necessárias para enfrentar a crise orçamentária.

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