Empresários da indústria defendem adiamento de tarifaço dos EUA
Em reunião de emergência, a CNI discutiu com presidentes das federações das indústrias de todo o país ações contra as tarifas de 50% anunciadas por Trump
247 - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, e representantes do setor produtivo alinharam a defesa de um adiamento mínimo de 90 dias na aplicação das novas tarifas de 50% anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. A CNI convocou nesta segunda-feira (14) uma reunião virtual de emergência com os presidentes das federações das indústrias de todo o país para discutir o tarifaço.
A estimativa preliminar apresentada durante a reunião apontou para uma possível perda de pelo menos 110 mil postos de trabalho, caso a medida entre em vigor nos termos anunciados, além do forte impacto negativo no PIB.
O prazo de três meses foi considerado essencial para que a indústria brasileira possa analisar de forma mais aprofundada os efeitos da medida, além de buscar soluções diplomáticas para evitar perdas mais amplas.
A reunião contou também com a participação da secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Lacerda Prazeres, e teve como foco a avaliação dos impactos econômicos e sociais da medida.
Vice-presidente da República, o ministro Geraldo Alckmin (MDIC) anunciou que, nesta terça-feira (15), o governo Lula terá reuniões com representantes do agro e da indústria para discutir como responder ao tarifaço de Trump.
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