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João Cezar de Castro Rocha: “Bolsonaro rejeita Michelle e aposta em Flávio, o frágil”

Professor também avalia, em entrevista à TV 247, que a extrema direita não trabalha com perspectiva de vitória nas eleições presidenciais de 2026. Assista

Na análise de João Cezar de Castro Rocha, 2026 não está no horizonte de vitória da extrema direita (Foto: Agência Brasil/Reuters)

247 - Professor titular de Literatura Comparada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), João Cezar de Castro Rocha afirmou, em entrevista à TV 247, que uma eventual candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República já surge fragilizada. Para o acadêmico, a trajetória do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro é marcada por escândalos e expõe um racha na família, já que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro acabou relegada a segundo plano. 

“A candidatura de Flávio Bolsonaro é frágil como um vidro, como um beijo de novela, como dizia Belchior. Ela pode ser levada adiante, mas não há chances de prosperar. Desde o caso das rachadinhas às lojas da Kopenhagen… é frágil. Por que então Bolsonaro insiste nela? É uma reação à Michelle Bolsonaro… por um machismo característico do Bolsonaro e esse é seu comportamento em relação às mulheres”, disse o professor.

Segundo Castro Rocha, a extrema direita não trabalha com a perspectiva de vitória nas eleições presidenciais de 2026. Ele avalia que a estratégia real do campo político e do PL está projetada para 2030. “O plano concreto da extrema direita é o Senado para 2026 e retornar ao poder em 2030. Dessa forma, o plano concreto é dominar o Senado para subjugar o Judiciário”, acrescentou. Assista: 

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