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'Irã pode ser possibilidade real de conter o poder neonazista e expansionista de Israel', diz Moisés Mendes

Jornalista vê no Irã um possível freio ao que chama de “força neonazista representada por Israel”

Moisés Mendes e Benjamin Netanyahu (Foto: Divulgação | Reuters/Ronen Zvulun)
Guilherme Levorato avatar
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247 - Durante entrevista à TV 247, o jornalista Moisés Mendes expressou preocupação com o desequilíbrio de forças no Oriente Médio, especialmente diante das ações militares de Israel contra países árabes e o genocídio do povo palestino. Sem declarar apoio a qualquer lado específico, Mendes defendeu a necessidade de um contraponto ao poder militar israelense, que, segundo ele, atua de forma expansionista e com práticas semelhantes às do nazismo.

“Minha dúvida hoje é saber qual é a capacidade real de resistência do Irã”, declarou, ao comentar os desdobramentos recentes da guerra na região. “Eu não estou do lado de nenhum deles. Eu não quero guerra, mas quero que alguma força se contraponha à força do neonazismo representado por Israel”.

Para Mendes, o ponto central não está na defesa do Irã, mas na possibilidade de que o país seja, neste momento, a única potência regional com força suficiente para conter o avanço israelense. “Está certo o Irã? Não é esta a questão. A questão é ter uma força que contenha o poder de Israel, exercido para matar crianças, velhos e mulheres, principalmente em Gaza”, afirmou.

O jornalista também ressaltou que, até o momento, o mundo árabe tem sido “perdedor nessa batalha”, lembrando os ataques promovidos por Israel dentro do território iraniano e a pressão imposta ao Hezbollah. “Israel matou gente importante dentro do Irã, submeteu o Hezbollah a um constrangimento, entraram no Líbano e acuaram o Hezbollah”, observou.

Moisés Mendes concluiu com um alerta sobre a necessidade de equilíbrio de forças na região e reiterou que o Irã pode representar um fator de contenção. “Sem ser torcedor de nenhum lado, quero ver que o Irã tem sim capacidade de enfrentamento a Israel, como única possibilidade concreta e real agora de enfrentamento desse poder neonazista e expansionista”, declarou.

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