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Situação de saúde dos bancários da Caixa piora, aponta pesquisa da Fenae

Os números revelam um cenário preocupante de adoecimento físico e mental

Caixa Econômica Federal (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

247 - Uma nova pesquisa nacional realizada pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) acendeu um alerta sobre a saúde dos bancários e bancárias da Caixa Econômica Federal. 

Os resultados preliminares do levantamento, divulgados nesta quinta-feira (21), apontam que mais da metade dos empregados (55%) se sente pressionada a vender produtos que considera desnecessários para os clientes. 

Para 41%, a ameaça de descomissionamento é permanente, e quase um terço (28%) afirma não enxergar propósito em suas atividades diárias.

Os números revelam um cenário preocupante de adoecimento físico e mental, decorrente principalmente da pressão por metas inatingíveis, do medo constante de perda de função e da ausência de sentido no trabalho, de acordo com a Fenae. 

O estudo investigou riscos psicossociais e aspectos da organização do trabalho. Entre os fatores mais nocivos apontados estão a cobrança excessiva por resultados, o ritmo acelerado, a fiscalização intensa e o número insuficiente de pessoal, decorrente da falta de concursos. A rigidez das normas e metas fora da realidade também aparecem como elementos que potencializam o sofrimento, de acordo com o levantamento. 

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