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      Petróleo sobe 1% com atuação de Trump em relação à Rússia e ameaças de tarifas

      Contrato de setembro do petróleo Brent, que deve expirar na quinta-feira, fechou a US$73,24

      Bomba de petróleo na Rússia (Foto: Stringer/Reuters)
      Bianca Penteado avatar
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      HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam com alta de 1% nesta quarta-feira, com os investidores concentrados nos desdobramentos do prazo mais apertado dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que a Rússia encerre a guerra na Ucrânia e suas ameaças de tarifas aos países que comercializam seu petróleo.

      O contrato de setembro do petróleo Brent, que deve expirar na quinta-feira, fechou com alta de 1,01%, a US$73,24. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiu 1,14%, a US$70, com os investidores em grande parte ignorando os dados mistos dos EUA sobre os estoques de petróleo e combustível.

      Ambos os contratos haviam caído quase 1% no início do dia.

      O contrato mais ativo do Brent para outubro subiu 1,1%, a US$72,47.

      Na terça-feira, Trump disse que começaria a impor medidas à Rússia, como tarifas secundárias de 100% sobre os parceiros comerciais, se ela não fizesse progressos para acabar com a guerra na Ucrânia dentro de 10 a 12 dias, passando de um prazo anterior de 50 dias.

      Ele impôs uma tarifa de 25% sobre os produtos importados da Índia a partir de 1º de agosto, juntamente com uma penalidade não especificada para a compra de armas e petróleo russos. Os EUA também advertiram a China, o maior comprador de petróleo russo, que poderia enfrentar tarifas enormes se continuasse comprando.

      Os analistas do JP Morgan escreveram que, embora seja improvável que a China cumpra as sanções dos EUA, a Índia sinalizou que o faria, o que poderia afetar 2,3 milhões de barris por dia (bpd) das exportações de petróleo russo.

      "Os operadores parecem mais focados nas tarifas (relacionadas à Rússia) e o cumprimento por parte da Índia está sendo considerado positivo para os preços do petróleo", Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociações da BOK Financial.

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