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Nobel de Economia vai para teóricos da inovação e do desenvolvimento econômico

Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt foram reconhecidos pelo prêmio de Economia por suas contribuições ao entendimento do desenvolvimento econômico

Nobel de Economia (Foto: REUTERS/Tom Little)

247 - A Real Academia Sueca de Ciências anunciou nesta segunda-feira (13) que os economistas Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt foram os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2025. A informação foi divulgada pela agência Reuters. Os três foram homenageados por seus estudos que explicam como a inovação atua como motor fundamental para o crescimento econômico sustentável.

Segundo a instituição responsável pela escolha, o chamado Prêmio do Banco Central da Suécia em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel — que tem valor de 11 milhões de coroas suecas (cerca de US$ 1,2 milhão) — destaca trabalhos que mostraram de maneira pioneira a relação entre avanços tecnológicos, mudanças institucionais e desenvolvimento econômico.

A relevância da pesquisa dos laureados

Em nota, a Academia afirmou que os pesquisadores ajudaram a compreender que o crescimento econômico contínuo não pode ser considerado uma regra automática. “O crescimento sustentado não pode ser tomado como garantido. A estagnação econômica, e não o crescimento, foi a norma durante a maior parte da história humana. Seus trabalhos demonstram que precisamos estar atentos e combater as ameaças ao desenvolvimento contínuo”, destacou a instituição.

Mokyr, Aghion e Howitt se tornaram referência ao analisar como sociedades que estimulam inovações — por meio de instituições, educação e abertura a novas ideias — conseguem escapar de ciclos de estagnação e avançar rumo a maior prosperidade.

História do Nobel de Economia

Embora seja popularmente conhecido como parte do conjunto dos prêmios estabelecidos por Alfred Nobel, o de Economia foi criado apenas em 1969, sendo financiado pelo Banco Central da Suécia. Na ocasião, os primeiros laureados foram Ragnar Frisch, da Noruega, e Jan Tinbergen, da Holanda, reconhecidos por seus modelos de economia dinâmica.

Premiações recentes

Em 2024, o Nobel de Economia foi concedido aos acadêmicos Simon Johnson, James Robinson e Daron Acemoglu, sediados nos Estados Unidos, por suas análises que relacionam o passado colonial de diversas nações com a formação de instituições públicas frágeis, explicando por que alguns países permanecem em ciclos de pobreza por décadas.

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