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Efeito Lula: Ibovespa renova recorde e bate 152 mil pontos

Ibovespa renovou máxima nesta quarta-feira, trabalhando acima dos 152 mil pontos pela primeira vez na história, apoiado pelas blue chips Vale e Petrobras

Luiz Inácio Lula da Silva e Bolsa de Valores (Foto: Ricardo Stuckert - PR / Amanda Perobelli - Reuters)

Reuters - O Ibovespa abandonou a fraqueza da abertura e renovou máxima nesta quarta-feira, trabalhando acima dos 152 mil pontos pela primeira vez na história, apoiado pelas blue chips Vale e Petrobras, enquanto investidores repercutem notícias corporativas à espera da decisão de juros do Banco Central.

Por volta de 12h15, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, subia 0,92%, a 152.094,53 pontos, tendo alcançado 152.210,43 pontos na máxima até o momento, após ter recuado a 150.296,28 pontos na mínima mais cedo.

O volume financeiro no pregão somava R$ 6,84 bilhões.

De acordo com o analista técnico Gilberto Coelho, da XP, o Ibovespa está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias e vai renovando máximas históricas.

"Acima dos 151.000 pode buscar projeções nos 152.400 ou 157.000 por Fibonacci", afirmou em relatório enviado a clientes mais cedo. "Teria sinal de realização numa perda dos 149.700, mirando suportes em 145.000 ou 140.000", acrescentou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC divulga sua decisão após o fechamento do mercado, que trabalha com manutenção da Selic em 15% ao ano e aguarda o comunicado em busca de sinais sobre os próximos passos.

"Investidores devem prestar muita atenção a qualquer possível mudança no tom do comunicado, já que a sinalização futura continua restritiva e precisará ser ajustada para uma postura mais neutra até o fim do ano, caso o BC pretenda iniciar cortes no início do próximo ano", afirmou a equipe do Citi.

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