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Tentativas dos EUA de conter “chips chineses” não tiveram sucesso no passado nem terão no futuro

O Departamento de Comércio dos EUA emitiu uma diretriz que busca proibir globalmente os chips avançados chineses

Tentativas dos EUA de conter “chips chineses” não tiveram sucesso no passado nem terão no futuro (Foto: CGTN)

CGTN – As recentes negociações econômicas e comerciais entre a China e os Estados Unidos, realizadas em Genebra, alcançaram resultados positivos. No entanto, a parte estadunidense voltou a recorrer à velha estratégia de contenção da China.

O Departamento de Comércio dos EUA emitiu uma diretriz que busca proibir globalmente os chips avançados chineses, incluindo modelos específicos da série Ascend, da Huawei, sob o pretexto de supostas violações das regras de controle de exportação dos EUA.

Essa conduta de intimidação unilateral e protecionismo, em desacordo com os consensos alcançados nas negociações de alto nível entre os dois países, prejudica não apenas os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, mas também a estabilidade da cadeia global de suprimentos da indústria de semicondutores. Além disso, priva outros países do direito de adquirir e desenvolver tecnologias avançadas,  o que tem provocado críticas generalizadas da opinião pública internacional.

Tentativas dos EUA de conter “chips chineses” não tiveram sucesso no passado nem terão no futuro

“Permitir apenas o próprio desenvolvimento, mas proibir que outros progridam” – essa é a essência da abordagem hegemônica dos EUA, que vai na contramão da tendência atual do desenvolvimento científico e tecnológico, marcada pela cooperação internacional.

O protecionismo não promove a competitividade, essa é uma lição básica do desenvolvimento econômico humano. Como a maior potência científica, tecnológica e econômica do mundo, os EUA frequentemente se vangloriam de defender a “livre concorrência” e “economia de mercado”. Na prática, porém, o país se apega a uma mentalidade de soma zero e não tem coragem de lidar com a concorrência de forma racional.

Ao longo dos anos, o setor científico e tecnológica da China tem registrado avanços notáveis. Em 2024, os gastos em pesquisa e desenvolvimento pelos chineses ultrapassaram 3,6 trilhões de yuans, colocando o país na segunda posição global nesse quesito. Ao mesmo tempo, a China lidera, há 11 anos consecutivos, o número de profissionais atuando na área. Os fatos comprovam  que o desenvolvimento e o progresso chineses não podem ser contidos por nenhum cerco ou bloqueio.

Os EUA devem corrigir suas práticas equivocadas o quanto antes, respeitar as regras econômicas e comerciais internacionais e reconhecer o direito de outros países ao desenvolvimento científico e tecnológico. A China busca resolver as divergências com os Estados Unidos por meio do diálogo, porém, diz resolutamente “não” a qualquer forma de intimidação unilateral.

tradução: Shi Liang

revisão: Denise Melo

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