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Fórum Sino-Alemão destaca importância de cooperação com a China

Para as empresas que já mergulharam na China, os grandes lucros que tiveram nos últimos anos contribuíram para o aumento significativo de confiança

(Foto: CGTN)

CGTN – Foi realizado nos últimos dias em Beijing o Fórum de Desenvolvimento da Cooperação Industrial Sino-Alemã. No evento, Hans-Peter Friedrich, ex-vice-presidente do Parlamento Alemão, comentou sobre a sua visão acerca da cooperação bilateral entre os dois países. Friedrich disse, “Se perdermos o mercado chinês, isso equivale a perder um importante ‘ponto de apoio’ no mundo”. A opinião dele também foi reconhecida pela maioria dos líderes empresariais europeus presentes no fórum.

Bekim Pllana, presidente da German Rhein Pharma, disse que ter notado na Alemanha que os consumidores chineses estão cada vez mais atentos à saúde pessoal e têm preferência em produtos à base de ervas, o que representa um enorme potencial de consumo, fazendo com que a empresa decidisse entrar no mercado chinês.

Para as empresas que já mergulharam na China, os grandes lucros que tiveram nos últimos anos contribuíram para o aumento significativo de confiança nesse mercado. Carlos Riveros, gerente geral da German Muteki, é um exemplo dessas empresas. Há 15 anos, a sua empresa entrou no mercado chinês. Atualmente, a participação no mercado chinês representa cerca de 20% da participação do mercado global da empresa. A empresa formulou uma "rota dupla": por um lado, está considerando estabelecer linhas de produção na China para fortalecer o fornecimento local; por outro, está contratando representantes de vendas para expandir ainda mais o mercado.

Hoje, a China se tornou o melhor cenário de aplicação para a nova rodada de revolução científica e tecnológica, e transformação industrial. Harald Unkelbach, diretor do Grupo Würth, afirmou que a empresa investiu 75 milhões de euros para estabelecer um centro de pesquisa e desenvolvimento na China e cooperar com empresas chinesas na área de IA.

A Alemanha possui bases e tecnologias de ponta em áreas de manufatura como máquinas e produtos químicos, enquanto a China possui forte capacidade de inovação em áreas emergentes como novas energias, inteligência artificial e economia digital, o que significa que os dois lados tem uma grande complementaridade no setor industrial. Os carros inteligentes são um símbolo claro da cooperação entre os dois lados. As empresas alemãs utilizam suas vantagens tecnológicas no setor automotivo tradicional e as combinam com a expertise chinesa em inovação digital e tecnologia da informação para superar, em conjunto, as dificuldades técnicas. Cooperações semelhantes também podem ser expandidas para as áreas de economia digital, biomedicina, a fim de promover a modernização industrial de ambos os lados.

Este ano marca o 50.º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a União Europeia (UE). Nos últimos 50 anos, o volume total do comércio bilateral aumentou mais de 300 vezes, e o estoque de investimentos recíprocos ultrapassou 260 bilhões de dólares. A China e a UE se tornaram parceiros sólidos de benefício mútuo. Diante das medidas protecionistas adotadas pelos EUA, reforçar a cooperação com a China e promover em conjunto o investimento e o comércio livre entre as duas partes constitui um consenso entre os Estados-membros da UE. Como afirmou Benita Ferrero-Waldner, vice-presidente da Comissão Europeia, “esta é uma cooperação para o futuro.”

Fonte: CMG

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