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      Filipinas cairão na fogueira se brincarem com fogo na questão de Taiwan

      De fato, a questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China e como deve ser resolvida depende unicamente aos chineses

      (Foto: CGTN)

      CGTN – Durante sua recente visita à Índia, o líder filipino declarou em uma entrevista que, se a China e os EUA entrarem em confronto na questão de Taiwan, as Filipinas não ficarão de fora do assunto.

      Em janeiro de 2023, quando o presidente filipino, Ferdinand Romualdez Marcos Jr., realizou uma visita à China, os dois países emitiram uma declaração conjunta, na qual as Filipinas reiteraram seu compromisso com a política de Uma Só China. Embora essas palavras tenham sido registradas em documento oficial e ainda estejam frescas em nossas mentes, a parte filipina descumpriu a sua promessa.

      Notou-se que, nos últimos anos, o governo do país do Sudeste Asiático ultrapassou repetidamente a linha vermelha e tomou medidas arriscadas na questão sobre o Estreito de Taiwan. Por exemplo, relaxou as restrições quanto aos contatos com as autoridades da ilha chinesa.

      O jornal estadunidense Washington Post observou que as ações das Filipinas simbolizaram uma mudança significativa de sua política conservadora em relação a Taiwan. Por que o governo filipino desafia repetidamente os interesses centrais da China na questão de Taiwan? Há pelo menos dois fatores que contribuem para essa posição.

      Por um lado, logo após assumir o cargo, o governo Marcos divulgou a nova versão da “Política de Segurança Nacional 2023-2028”, alegando que Taiwan e o arquipélago filipino são geograficamente próximos e que mais de 150 mil filipinos vivem em Taiwan, motivo pelo qual os conflitos no Estreito de Taiwan afetariam inevitavelmente as Filipinas.

      De fato, a questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China e como deve ser resolvida depende unicamente aos chineses. As alegações da parte filipina sobre as chamadas “proximidade geográfica” e “grande população filipina em Taiwan” não devem ser pretextos para interferir em assuntos soberanos de outra nação. O argumento da “crise humanitária” nada mais é do que invenção e alarmismo.

      Por outro lado, brincar com fogo na questão de Taiwan é mais uma demonstração da postura filipina de "depender e ajudar os EUA para conter a China". As Filipinas creem que o país ocupa uma posição especial na disposição estratégica de Washington. Além disso, Marcos confiou nos EUA para consolidar seu poder político, e as Filipinas, sob sua liderança, têm se apoiado nos EUA para obter auxílio militar, econômico e de segurança.

      A parte filipina pretende se envolver na questão do Estreito de Taiwan em nome da "segurança nacional", sem considerar que pode acabar se tornando "bucha de canhão" da política externa dos EUA. As suas relações com a China também sofreriam um forte impacto, sem falar da segurança regional, que seria inevitavelmente prejudicada.

      Sendo cerne dos interesses essenciais chineses, a questão de Taiwan não é e não deve se tornar uma questão entre a China e as Filipinas. Aconselhamos que os políticos filipinos adiram verdadeiramente ao princípio de Uma Só China e ao espírito do Comunicado Conjunto China-Filipinas sobre o Estabelecimento de Relações Diplomáticas, sejam cautelosos em suas palavras e ações e não brinquem com fogo.

      Fonte: CMG

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