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      Como manter uma economia resiliente?

      As estatísticas mostram que neste último mês, o volume total de vendas a varejo dos bens de consumo da China superou 4,13 trilhões de yuans

      (Foto: CGTN)

      CGTN – “A grande escala e o bom desempenho do mercado consumidor da China indicam que o poder e o desejo de compra dos chineses estão aumentando, o que oferece um amplo espaço para a venda de diferentes produtos da Panasonic”, avaliou nesta segunda-feira (16) Tetsuro Homma, vice-presidente e diretor regional da China e do Nordeste Asiático da companhia japonesa, após a publicação dos dados sobre a operação econômica chinesa em maio.

      As estatísticas mostram que neste último mês, o volume total de vendas a varejo dos bens de consumo da China superou 4,13 trilhões de yuans, registrando uma expansão anual de 6,4%. O valor agregado das empresas industriais acima do tamanho designado aumentou 5,8% em relação ao mesmo período ano passado. O valor total das importações e exportações de mercadorias ultrapassou 3,8 trilhões de yuans, incrementando 2,7%, dos quais as exportações somaram mais de 2,27 trilhões de yuans, uma subida de 6,3%.

      O bom desempenho da economia chinesa em maio teve os seguintes pontos de destaque.

      Primeiro, a economia do país operou de forma estável. De janeiro a maio, o índice de produção do setor de serviços da China e a venda a varejo dos bens de consumo aumentaram 5,9% e 5%, respectivamente, frente ao mesmo período de 2024. Ambos aceleraram em comparação com o primeiro trimestre deste ano. Em maio, a taxa de desemprego urbano pesquisado foi de 5%, abaixo do registrado no mês anterior.

      Ao mesmo tempo, a economia chinesa se salientou com um maior tom inovador. Os volumes de produção de veículos de novas energias e de células solares subiram 31,7% e 27,8% no mês passado respectivamente. Com o desenvolvimento e o crescimento dos setores de manufatura de ponta, economia digital e novas energias, entre outros, a transição e a atualização industrial da China ganharam novo impulso.

      Vale notar que em maio, o comércio exterior chinês manteve um crescimento contínuo suportando a pressão, o que mostrou novamente a resiliência da economia do país. Apesar da queda do volume comercial com os Estados Unidos, as importações e exportações com a Associação de Nações do Sudeste Asiático e com os países envolvidos na Iniciativa do Cinturão e Rota seguiram em expansão.

      Nos primeiros cinco meses deste ano, os produtos eletromecânicos com alto teor tecnológico da China se tornaram um ponto de crescimento importante, aumentando 9,3% em relação ao mesmo período de 2024. O volume de importação desse tipo de mercadoria e de circuitos integrados incrementou 6% e 7,3% respectivamente.

      O professor da Universidade Renmin da China, Wang Xiaosong, avaliou que em maio, a reunião de consulta econômica e comercial entre o país e os Estados Unidos conquistou progressos reais com a chegada de importantes consensos, o que favorecerá a melhoria das relações nesta área entre os dois países e também contribuirá com o desenvolvimento da economia mundial.

      O analista observou que a economia chinesa tem uma base sólida, com amplo espaço de mercado e enormes potenciais. Quando a demanda externa recuar, os produtos para a exportação podem passar a ser comercializados dentro do país, a fim de explorar o mercado doméstico.

      Além disso, graças ao aumento do poder científico e tecnológico da China, a transformação e atualização industrial do país vêm acelerando, nutrindo um reforço contínuo da competitividade abrangente chinesa.

      Desde setembro do ano passado, o governo chinês promulgou uma série de políticas macroeconômicas para estabilizar o crescimento econômico, promovendo a ampliação da demanda interna, aumento de produção e liberação de dinamismo.

      Já para a economia mundial, o bom desempenho chinês constitui um fator favorável importante. Tetsuro Homma afirmou que desde 2020, a Panasonic já realizou a construção e investimento de 19 novas bases na China. “Operando na China há 38 anos, estamos com plena confiança com o mercado chinês”, concluiu.

      Fonte: CMG

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