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Tarcísio, que tenta salvar Bolsonaro, se reunirá com encarregado dos EUA no momento da reunião do governo Lula com empresários

Ambos os encontros acontecem às 10h desta terça-feira (15)

Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Bianca Penteado avatar
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247 – No mesmo horário em que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se reúne com empresários em Brasília para discutir os impactos da tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), terá uma reunião com o diplomata americano Gabriel Escobar, encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA.

O encontro de Alckmin acontece às 10h desta terça-feira (15), na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que ele comanda. A reunião faz parte da articulação do comitê interministerial criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reagir à medida dos EUA, considerada pelo governo brasileiro como retaliação política.

"A primeira tarefa é conversar com o setor privado. Separamos em dois blocos. Um bloco, a reunião será amanhã, às 10h, no MDIC, com a indústria. Estamos chamando os setores industriais que possuem mais relação comercial com os Estados Unidos: avião, aço, celulose, máquinas… São os setores que estamos chamando. Calçados, móveis e autopeças também. Estamos chamando as entidades e, em alguns casos, as empresas", disse o vice-presidente.

Na mesma hora, Escobar será recebido por Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Segundo nota da Embaixada dos EUA, conforme relatado pelo g1, o órgão promove os interesses das empresas americanas e a cooperação bilateral. O estado sudestino é o principal destino de investimentos americanos no Brasil, segundo a representação diplomática.

A medida do governo Trump entra em vigor em 1º de agosto. Após o anúncio do tarifaço, Tarcísio havia adotado um tom crítico ao Planalto, atribuindo a responsabilidade pelas novas taxas ao governo federal. Dias depois, o governador adotou um tom mais conciliador, defendendo a colaboração entre os governos estadual e federal no enfrentamento das consequências do tarifaço.

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