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Tarcísio não deve ser ativo em campanha de Flávio, dizem aliados

Aliados afirmam que governador de São Paulo deve manter respaldo político ao senador sem entrar de forma direta na campanha presidencial

Tarcísio de Freitas e Flávio Bolsonaro (Foto: Paulo Guereta/Governo do Estado de SP | Andressa Anholete/Agência Senado)

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem demonstrado alinhamento político com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que se apresenta como candidato à Presidência da República. De acordo com relatos de aliados próximos, o apoio existe, mas tende a ocorrer de maneira discreta, sem a participação ativa do chefe do Executivo paulista nas ações de campanha. As informações são da CNN Brasil.

Segundo interlocutores, Tarcísio deve se limitar a manifestações públicas de caráter institucional ou pessoal, sem previsão de presença constante em eventos eleitorais ao lado do senador.

A avaliação predominante entre auxiliares do governador é de que Tarcísio precisará concentrar seus esforços na administração do estado e, sobretudo, na própria disputa pela reeleição ao governo paulista. A agenda estadual e o projeto político local são apontados como prioridades absolutas no atual cenário.

Aliados também afirmam que a escolha de Flávio Bolsonaro como herdeiro político do ex-presidente Jair Bolsonaro não causou surpresa ao governador. Para esse grupo, a decisão estaria dentro do padrão esperado do ex-mandatário, e Tarcísio teria plena consciência desse desfecho, mantendo-se, neste momento, focado em São Paulo e em seu futuro político imediato.

Após as condenações recentes e a consequente decretação de inelegibilidade de Jair Bolsonaro, o nome de Tarcísio chegou a ser citado como possível alternativa presidencial, com respaldo de setores do mercado financeiro e de partidos da centro-direita. Apesar das especulações, o governador nunca manifestou publicamente intenção de disputar o Palácio do Planalto em 2026.

Em conversas reservadas, segundo relatos de pessoas próximas, Tarcísio teria ponderado que uma candidatura presidencial poderia gerar impactos negativos na esfera familiar, além de representar riscos políticos elevados. Diante disso, sua postura tem sido a de apoio calculado ao aliado, preservando distância estratégica do centro da campanha presidencial.

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