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"Só é respeitado quem se respeita", diz Padilha sobre "química" entre Lula e Trump

Ministro da Saúde diz que pronunciamento de Lula na ONU marcou a agenda internacional e foi "vacina" contra negacionismo

Lula e Alexandre Padilha (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

247 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, exaltou nesta sexta-feira (26) o discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Para ele, a fala do chefe do Executivo representou uma resposta firme contra os negacionistas da ciência e do clima. Padilha se recusou a participar do evento na ONU por ter recebido um visto limitado do governo dos Estados Unidos. Em sua fala, o ministro afirmou que o pronunciamento de Lula marcou a agenda internacional.  

“O senhor [Lula], na verdade, aplicou uma vacina para toda aquela Assembleia ao inaugurar seu discurso. Uma vacina que impediu qualquer negacionista da saúde de poder brilhar naquela Assembleia da ONU. Uma vacina que impediu qualquer um que nega o impacto das mudanças climáticas e a importância da COP30 poder brilhar na Assembleia da ONU”, disse Padilha durante a posse do Conselho Federal de Participação Social da Bacia do Rio Doce e Litoral Norte Capixaba (CFPS Rio Doce), no Palácio do Planalto, em Brasília, de acordo com o Metrópoles

Elogios à relação entre Lula e Donald Trump

O ministro também destacou o encontro entre Lula e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, logo após a abertura da Assembleia.  “Não é à toa que rolou uma química. Não é só pela sua simpatia e pela sua autoridade. É porque o senhor seguiu aquilo que a minha avó dizia: só é respeitado quem se respeita. O senhor, diante dos Estados Unidos na Assembleia da ONU, mostrou que o Brasil vai ser respeitado sem baixar a cabeça, sem negar sua soberania e sem bater continência para a bandeira de outro país”, disse Padilha.

Lula defende soberania brasileira na ONU

Na última terça-feira (23), Lula abriu a Assembleia da ONU defendendo a soberania nacional e abordando questões como a preservação ambiental e o conflito na Palestina. Após o pronunciamento, o presidente brasileiro teve um breve encontro com Trump, quando ambos concordaram em iniciar conversas sobre questões comerciais, incluindo o chamado tarifaço.

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