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      Sidônio lidera comunicação do Planalto para conter crise do INSS e responsabilizar Bolsonaro

      Ministro treinou porta-vozes e atuou nos bastidores para controlar os danos políticos gerados por ataques da oposição

      Sidônio Palmeira (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira, tem desempenhado um papel central na contenção da crise envolvendo fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo O jornal O Globo, Palmeira assumiu o comando da estratégia de comunicação desde o início da crise e atua nos bastidores para manter o governo coeso e controlar os danos políticos gerados por ataques da oposição.

      Uma das primeiras decisões tomadas foi definir os principais porta-vozes da resposta pública. O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, foram escalados para falar diretamente com os aposentados, especialmente os que foram prejudicados. A prioridade é informar de forma transparente sobre o processo de restituição de valores e o avanço das investigações.

      Já os ministros Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União) foram acionados para mostrar que os responsáveis pelas fraudes estão sendo identificados e responsabilizados, reforçando o compromisso com o combate à corrupção.

      Além da frente de comunicação externa, Sidônio também atua no campo político, tentando conter atritos internos. Um dos episódios mais delicados foi a entrevista do ministro da Casa Civil, Rui Costa, na qual ele criticou a CGU. Após a repercussão negativa, foi Sidônio quem interveio para restabelecer a unidade entre os ministros envolvidos na gestão da crise.

      A estratégia da comunicação do governo envolve provar que o esquema de fraudes teve origem nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), e que agora, sob Lula, o problema está sendo enfrentado de forma definitiva com medidas concretas de investigação e correção.

      Outro ponto da estratégia diz respeito ao enfrentamento da oposição. Diante da proliferação de vídeos e conteúdos críticos ao governo, a orientação é clara: o Planalto não deve responder diretamente. Esse papel deve ser delegado aos partidos aliados.

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