Quaest: 51% acreditam em boa relação em eventual reunião entre Lula e Trump
Pesquisa Genial/Quaest revela que maioria vê possível parceria entre os presidentes do Brasil e dos EUA
247 - Uma nova pesquisa da Genial/Quaest indica que a maioria dos brasileiros espera sintonia entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, em um eventual encontro presencial. Segundo os dados do levantamento, 51% dos entrevistados afirmam que Lula e Trump “vão se dar bem”, enquanto 36% acreditam no contrário. Outros 13% não souberam ou não quiseram responder.
Opiniões sobre o momento do encontro
Além da percepção sobre a relação, a pesquisa também perguntou se Lula deveria priorizar ou aguardar para se reunir com Trump. Para 46% da população, o presidente brasileiro precisa “se esforçar” para realizar o encontro. Já 44% defendem que ele deve “ser cuidadoso e esperar mais”. Outros 10% não têm opinião formada.
O estudo ouviu presencialmente 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais, entre 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Contexto diplomático e telefonema recente
A sondagem foi realizada antes do telefonema entre Lula e Trump, ocorrido na segunda-feira (6). A conversa aconteceu duas semanas após ambos ensaiarem aproximação durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em meio às tensões envolvendo tarifas e sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil.
De acordo com nota do Palácio do Planalto, Lula levantou a possibilidade de encontro durante a Cúpula da Asean, na Malásia, prevista para o fim do mês. O presidente brasileiro também reiterou o convite para que Trump participe da COP30, em novembro de 2025, em Belém (PA), e se declarou disposto a viajar aos Estados Unidos para uma reunião.
A pesquisa da Genial/Quaest entrevistou 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, em formato presencial, entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.