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      Planalto comemora impacto da economia na aprovação de Lula e avalia que tarifaço de Trump uniu o Brasil

      Levantamento Quaest aponta melhora entre eleitores de baixa renda e no Nordeste, após queda da inflação dos alimentos

      Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - Uma pesquisa divulgada pela Quaest nesta quarta-feira (20) trouxe alívio e discreta comemoração dentro do Palácio do Planalto, segundo o jornalista Gerson Camarotti, do g1. O levantamento mostra que a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a crescer, diminuindo a diferença para a desaprovação, que agora está em apenas cinco pontos percentuais.

      Recuperação da base social do governo

      De acordo com integrantes do núcleo político do governo, a melhora se deve, sobretudo, à queda da inflação dos alimentos, fator que impacta diretamente o orçamento das famílias de baixa renda. O estudo apontou recuperação significativa da aprovação entre quem ganha até dois salários mínimos e também entre os eleitores do Nordeste, região considerada essencial para sustentar a popularidade de Lula.

      A avaliação interna é de que a retomada entre esse segmento era crucial, já que “é o colchão de popularidade do governo, mesmo nos piores momentos”. Por isso, havia forte preocupação com as quedas anteriores registradas justamente entre os nordestinos e os trabalhadores de baixa renda.

      Reação ao tarifaço de Donald Trump

      Outro ponto observado pelo Planalto é o impacto político do chamado tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para assessores, a medida acabou unificando o país em torno da defesa de uma resposta articulada pelo governo brasileiro.

      Segundo avaliação interna, a pesquisa também expõe a atuação da família Bolsonaro no episódio. O levantamento mostra que 69% dos brasileiros acreditam que o deputado Eduardo Bolsonaro defende, nos EUA, os interesses da própria família. Ainda assim, a sondagem revela cautela da população: 67% dos entrevistados preferem uma solução negociada para o impasse comercial, enquanto apenas 26% defendem medidas de retaliação.

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