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Na esperança de ser indicado ao STF, Pacheco quer reunião com Lula

Senador ainda tem esperanças de que pode ser indicado para o lugar de Luis Roberto Barroso na Corte

Rodrigo Pacheco (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

247 - O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) mantém a expectativa de ser indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF) e aguarda um encontro com o presidente Lula após o retorno da viagem à Ásia, informa o Metrópoles.

Mesmo com as especulações cada vez mais firmes de que o advogado-geral da União, Jorge Messias, será escolhido para a posição, aliados de Pacheco acreditam que ainda existe uma janela de chance enquanto o anúncio oficial não é feito. Pessoas próximas justificam que “enquanto o chefe do Planalto não anunciar Messias para a vaga, o senador ainda tem chances”.

Além disso, o senador conta com o apoio do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre — que chegou a se reunir esta semana com Lula com o intuito de fazer campanha em favor de Pacheco. No entanto, respaldes no entorno de Lula indicam que o nome de Messias já teria os sinais mais fortes para ser confirmado, o que reduziria substancialmente as possibilidades do senador mineiro.

A reportagem também destaca que Lula pretendia anunciar Messias como ministro do STF antes da viagem internacional, o que não ocorreu. Esse adiamento seria uma estratégia para favorecer a indicação sem repetir o entrave enfrentado em 2021 com o ministro André Mendonça, cuja nomeação ficou suspensa durante meses por falta de consenso.

Segundo pessoas ligadas a Pacheco, ele aguarda a posição oficial de Lula para definir seus próximos passos na política. Entre as hipóteses ventiladas nos bastidores em Brasília está a possibilidade de que o senador deixe o PSD para disputar o governo de Minas Gerais. Desde o ano anterior, o mandatário federal já teria externado publicamente o desejo de que Pacheco concorra ao pleito estadual.

Apesar desse cenário e do apoio declarado de Lula, o senador permanece cauteloso ao comentar se acatará ou não o pedido. Outra alternativa cogitada seria que, na hipótese de não conseguir a indicação ao STF e tampouco avançar para o governo mineiro, ele dispute a reeleição ao Senado no próximo ano.

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