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      'Bolívia e Brasil não podem ser favoráveis à anistia para golpistas', diz Marcelo Uchôa após tentativa de golpe no país vizinho

      O estudioso também sinalizou que os apoiadores de Bolsonaro condenados pela participação em tentativa de ruptura institucional não podem ser anistiados

      Marcelo Uchôa (Foto: Jacques Antunes/Brasil 247)

      247 - O jurista Marcelo Uchôa emitiu nesta quarta-feira (26) uma mensagem de solidariedade ao governo boliviano, comandado pelo presidente Luis Arce, e condenou possíveis tentativas de anistia (perdão) para quem tentou um golpe no país sul-americano. O estudioso sinalizou que o mesmo pensamento vale para o Brasil, onde o Supremo Tribunal Federal fez mais de 200 condenações e a Procuradoria-Geral da República, 1.390 denúncias, por causa dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Alguns bolsonaristas presos pelas manifestações terroristas buscam abrigo na Argentina, do presidente ultradireitista Javier Milei. 

      "Espero que doravante a conversa-fiada de anistia seja definitivamente sepultada no Brasil. Força, Bolívia!", escreveu Uchôa em postagem publicada na rede social X, antigo Twitter.

      O país vizinho do território brasileiro havia sofrido um golpe em 2019, quando o então presidente Evo Morales, de esquerda (mesmo campo político de Luis Arce), foi obrigado a renunciar. Na época, oposicionistas ao governo dele e a Organização dos Estado Americanos, que fica nos Estados Unidos, afirmaram que a campanha eleitoral do então governante estava com irregularidades. 

      A tentativa de ruptura institucional contra Luis Arce foi repudiada por lideranças internacionais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ter entrado em contato com o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, comandado pelo chanceler Mauro Vieira. 

      Na América Latina, lideranças da esquerda publicaram mensagens de apoio ao governo boliviano - os presidentes do Brasil, Lula, da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Colômbia, Gustavo Petro; e o de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

      O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, prestou solidariedade ao presidente da Bolívia, Luis Arce, e afirmou que é necessário respeitar o Estado de Direito.

       

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      Jair Bolsonaro e atos golpistas de 8 de Janeiro. Foto: Reuters


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