Gleisi: Brasil tem apoio internacional contra Trump e traidores do país estão isolados
Ministra destaca apoio de 40 países ao posicionamento do Brasil contra os ataques dos EUA na OMC
247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), destacou nesta quinta-feira (24) o apoio de 40 países ao posicionamento do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a política de tarifas adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo a ministra, o movimento mostra que o países não está isolado, ao contrário de quem defende as ações de Trump.
“Muito importante o apoio que quarenta países deram ao posicionamento do Brasil em reunião da Organização Mundial do Comércio. É uma prova de que o Brasil não está isolado na defesa do multilateralismo e mais equilíbrio nas relações comerciais. Isolados estão os traidores que defendem as sanções de Trump contra nosso país”, afirmou Gleisi em publicação nas redes.
O posicionamento do Brasil na OMC foi apresentado na última quarta-feira (23) pelo embaixador Philip Fox-Drummond Gough, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty. Sem citar diretamente os EUA, ele condenou o uso de tarifas arbitrárias e alertou para os riscos econômicos e geopolíticos dessas práticas.
“As negociações como jogos de poder são um atalho perigoso para a instabilidade e a guerra”, afirmou o diplomata. “Tarifas arbitrárias, anunciadas e implementadas em forma de caos estão desestruturando as cadeias globais de valor e correm o risco de lançar a economia mundial em uma espiral de preços altos e estagnação”, completou.
O Brasil também destacou que tais medidas violam os princípios fundamentais da OMC e expressou preocupação com o uso de sanções econômicas como instrumento de interferência em assuntos internos de outros países.
“Como uma democracia estável, o Brasil tem firmemente enraizados em nossa sociedade princípios como o Estado de Direito, a separação de poderes, o respeito às normas internacionais e crença na solução pacífica de controvérsias”, disse Gough.
A fala brasileira foi endossada por blocos e países como os Brics, União Europeia e Canadá. A delegação dos Estados Unidos, presente na reunião, respondeu sem citar diretamente o Brasil, mas afirmou estar preocupada com “condições desiguais” no comércio internacional.
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