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      Gleisi atribui crescimento da dívida interna aos juros estratosféricos

      Ministra das Relações Institucionais defende legado econômico do governo Lula e diz que sem taxa de juros tão alta, dívida estaria em patamar mais baixo

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)
      Laís Gouveia avatar
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      247 - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, atribuiu o aumento da dívida interna brasileira à política de juros elevados mantida pelo Banco Central. Em declaração publicada neste domingo (8), ela destacou os avanços econômicos do governo Lula e afirmou que, apesar do impacto negativo das taxas sobre a dívida, o país vive um ciclo de crescimento sólido e bem administrado.

      A fala ocorre no contexto do anúncio de R$ 100 bilhões em investimentos de empresas francesas no Brasil, feito durante a visita de Estado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França. Para Gleisi, o aporte é mais uma demonstração da recuperação da confiança internacional no país.

       “O presidente Lula está confirmando, neste terceiro mandato, a responsabilidade e credibilidade que marcaram seus governos anteriores. Os investimentos de R$ 100 bilhões que empresas francesas decidiram fazer no Brasil são a prova mais recente da recuperação do país nestes dois anos e meio. Os investimentos na produção, serviços e na bolsa não estariam voltando se o mundo não tivesse percebido a grande mudança”, afirmou.

      Segundo ela, o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) surpreendeu positivamente: “O PIB cresceu 3,2% em 2024, quando a previsão era de 0,8%, cresceu 3,4% em 2024 e está surpreendendo outra vez este ano. Criamos mais de 3,8 milhões de empregos, que junto com o aumento real dos salários e da renda estimulam fortemente a economia e com inflação administrada.”

      A ministra também defendeu o esforço fiscal empreendido pelo governo e comparou os resultados recentes com os de anos anteriores. “E fizemos, sem prejudicar o crescimento nem sacrificar a população, um dos maiores esforços fiscais da história, passando do déficit primário de 2,3% do PIB em 2023 para 0,09% em 2024”, declarou.

      Sobre o endividamento público, Gleisi ponderou: “Não fossem os juros estratosféricos sobre a dívida pública, estaríamos em um patamar bem mais baixo que os 76,2% dela em relação ao PIB, embora seja esse um patamar bem administrável, o mesmo de abril de 22.”

      A ministra informou ainda que o governo está em diálogo com o Congresso para realizar ajustes necessários à manutenção do equilíbrio fiscal. “Neste momento, estamos dialogando com os líderes do Congresso, com os presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre, para fazer alguns ajustes para manter o equilíbrio fiscal. O compromisso do presidente Lula é manter o país na rota do desenvolvimento.

      Por fim, Gleisi alfinetou setores que, segundo ela, torcem contra o país: “Enquanto alguns especulam e outros torcem contra o país, Lula trabalha com seriedade e confiança por um Brasil melhor.

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