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      Frente Legislativa Feminista abre nova fase com adesão ampliada e reforça luta por direitos das mulheres

      Parlamentares e movimentos sociais podem se inscrever até 15 de agosto para integrar articulação que combate o avanço conservador nas casas legislativas

      Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - A Frente Parlamentar Feminista Antirracista com Participação Popular, criada em 15 de agosto de 2019, passa por uma profunda reformulação e entra em nova etapa. A informação foi divulgada pelas organizações que compõem a iniciativa. Agora com o nome Frente Legislativa Feminista Antirracista com Participação Popular, a articulação mira a expansão da sua atuação nos diversos níveis do poder legislativo e no fortalecimento de uma agenda de defesa dos direitos das mulheres diante da atual conjuntura política brasileira, marcada pelo aumento da presença feminina na política e, simultaneamente, por crescentes ataques conservadores às pautas de gênero e raça.

      Inspirada em uma experiência considerada pioneira na América Latina, a frente consolida o esforço conjunto entre parlamentares eleitas e movimentos sociais organizados, com o objetivo de construir redes de solidariedade, resistência e proposição política em defesa de uma sociedade mais justa para as mulheres.

      O novo ciclo da Frente está com inscrições abertas até o dia 15 de agosto. Agora, além de deputadas e senadoras, poderão aderir prefeitas, vereadoras, deputadas estaduais e representantes de organizações da sociedade civil ligadas aos direitos das mulheres. O cadastro deve ser feito por meio do formulário disponível no link

      A ampliação da base reflete o compromisso da Frente com o aprofundamento democrático e com a construção de uma incidência política coletiva centrada na justiça econômica, no trabalho digno, no direito à participação e no bem viver. “Fortalecer a Frente Legislativa com a participação popular é essencial para dar luz a essa experiência inovadora que reúne no ambiente institucional movimentos e parlamentares comprometidos com a agenda radical de direitos. Queremos seguir construindo agora em escala nacional os espaços de construção de estratégias, solidariedade de atuação por uma sociedade mais justa”, afirma Ingrid Farias, da coordenação da Frente Legislativa.

      O lançamento desta nova fase acontecerá em setembro, em Brasília, e estará vinculado à realização da Conferência Nacional de Políticas para Mulheres. O evento será um momento-chave para reafirmar os compromissos da Frente com a luta coletiva e para ampliar o diálogo com lideranças diversas em torno de um projeto político para as mulheres no país.

      Reconhecida nacionalmente por iniciativas de grande impacto, a Frente esteve à frente de campanhas como a #ElasFicam — que mobilizou apoio a parlamentares ameaçadas de cassação por atuarem em pautas progressistas — e a #CriançaNãoÉMãe, que combate a violência sexual contra meninas e defende seus direitos sexuais e reprodutivos.

      Neste novo ciclo, as prioridades da Frente incluem o combate à violência política de gênero e raça, a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, o enfrentamento ao feminicídio, a construção de políticas públicas de cuidado e a luta pela justiça climática e contra todas as formas de violência e discriminação.

      Após o processo de rearticulação iniciado em 2024, integram a Frente Legislativa Feminista Antirracista com Participação Popular as seguintes organizações:

      • Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB)

      • Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB)

      • Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA)

      • Comitê para a América Latina e o Caribe de Defesa dos Direitos das Mulheres (CLADEM)

      • Evangélicas pela Igualdade de Gênero (EIG)

      • Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD)

      • Rede de Mulheres Negras Evangélicas

      • Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (RENFA)

      • Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos (RFS)

      • Rede de Desenvolvimento Humano (REDEH)

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