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Cid diz que Bolsonaro nunca desmobilizou manifestações, na esperança de que golpe fosse concretizado

“Ele tinha esperança de que, até o último momento, aparecesse uma prova cabal de que houve fraude nas urnas", afirmou o tenente-coronel

Jair Bolsonaro - 25/11/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 – O tenente-coronel Mauro Cid, delator no inquérito que investigou a tentativa de golpe de Estado, afirmou que Jair Bolsonaro (PL) nunca desmobilizou os manifestantes que estavam nas ruas e nas portas dos quartéis do Exército após as eleições de 2022. Segundo Cid, o ex-mandatário esperava que algo fosse feito para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Ele tinha esperança de que, até o último momento, aparecesse uma prova cabal de que houve fraude nas urnas. E aí, sim, todo mundo veria, e teria aquele povo na rua, mobilização, as Forças Armadas. Então, eu acho que era isso que passava na cabeça do presidente”, disse o militar durante depoimento.

Além disso, o tenente-coronel revelou que, por ordem de Bolsonaro, o Exército divulgou, em novembro de 2022, um documento assinado pelos comandantes das Forças Armadas, em que as manifestações em frente aos quartéis eram chamadas de “populares” e consideradas legítimas, sendo apenas uma “crítica aos poderes constitucionais”.

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