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      Alckmin diz que operação contra Bolsonaro não pode e não deve comprometer negociações tarifárias

      Vice-presidente ressaltou que a soberania do país é inegociável

      Vice-presidente Geraldo Alckmin 14/07/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
      Bianca Penteado avatar
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      BRASÍLIA (Reuters) - A operação desta sexta-feira da Polícia Federal a mando do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro não pode e não deve comprometer as negociações tarifárias com os Estados Unidos, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

      Ele destacou que a operação contra Bolsonaro cabe ao Poder Judiciário e ressaltou que a soberania do país é inegociável.

      “Não pode e não deve (comprometer a negociação), porque a separação dos Poderes é a base do Estado de Direito, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos”, disse.

      “Não há relação entre uma questão política ou jurídica e tarifa. É até um precedente muito ruim essa relação entre política tarifária, que é regulatória, e questões de outro Poder.”

      Ao anunciar uma tarifa de importação de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos EUA a partir de 1º de agosto, o presidente Donald Trump vinculou a decisão, entre outros pontos, ao tratamento dado a Bolsonaro, que é julgado no STF pela trama golpista.

      Na entrevista, Alckmin evitou avaliar o mérito da operação contra Bolsonaro, argumentando que a parte que cabe ao governo federal é continuar negociando para reverter a tarifa.

      Ele ponderou que a carta enviada pelo governo brasileiro aos EUA em busca de negociação ainda não foi respondida.

      Perguntado sobre a possibilidade de o governo brasileiro buscar a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a tarifa, o vice-presidente respondeu que só é possível acionar o órgão após um fato concreto. Portanto, segundo ele, como a tarifa seria implementada apenas em agosto, o governo não discute esse tema no momento.

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