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Entenda por que a Samaúma, árvore amazônica, foi escolhida como símbolo da cúpula do BRICS

Novo logotipo reflete a força da floresta, a união entre países e a cooperação para o desenvolvimento sustentável

Samaúma e logo do BRICS (Foto: Divulgação)
Redação Brasil 247 avatar
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247 – A samaúma (Ceiba pentandra), conhecida por apelidos como “guardiã da floresta”, “mãe das árvores” e “escada do céu”, poderá chegar a até 60 metros de altura e impressiona pela grandiosidade. Foi justamente essa imponência que inspirou o governo brasileiro na criação da identidade visual do BRICS 2025. A Presidência do Brasil anunciou recentemente o uso da samaúma como símbolo central do logotipo do fórum, buscando realçar valores como inclusão, união e proteção — elementos que pautam a cooperação entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos novos países-membros que passam a integrar o bloco.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), a escolha dessa gigantesca árvore amazônica reflete uma mensagem política e diplomática de grande alcance. A samaúma, profundamente respeitada pelas comunidades indígenas, tem raízes vigorosas conhecidas como sapopemas, as quais sustentam seu tronco e representam a solidez da união entre as nações. Além disso, sua capacidade de armazenar e compartilhar água mesmo em períodos de seca simboliza a cooperação mútua e o desenvolvimento conjunto, pilares fundamentais do BRICS.

A simbologia da floresta como elo

A copa ampla da samaúma — que abriga e protege outras plantas — reforça a ideia de inclusão e acolhimento, um dos propósitos centrais do BRICS, especialmente em um período de expansão do grupo e de abertura de portas para países parceiros. Para o presidente Lula, a árvore amazônica apresenta em sua essência o espírito do Brasil, cuja biodiversidade e respeito às comunidades tradicionais podem inspirar políticas de sustentabilidade em nível global. Em ocasião recente, ao plantar duas mudas de samaúma na residência oficial do Palácio da Alvorada, ele declarou: “Quero que as pessoas que vêm a Brasília [cidade que sediará as reuniões do BRICS] conheçam um pouco mais do Brasil.”

As cores oficiais do novo logotipo dialogam com as bandeiras dos países-membros, unindo valores culturais e regionais em uma proposta que representa a diversidade do bloco. A marca, licenciada sob a Creative Commons CC BY-NC-SA, permite uso e adaptação não comerciais, desde que os créditos sejam dados ao governo federal e que eventuais criações derivadas mantenham a mesma licença. Isso significa que qualquer instituição governamental ou da sociedade civil poderá utilizar o material, tanto em formato impresso quanto digital, respeitando as diretrizes do manual de aplicação.

Brasil: anfitrião e protagonista

Em 2025, o Brasil retorna à presidência do BRICS, exatamente 15 anos após ter sediado sua primeira cúpula. Nesse período, o país terá também acabado de receber o G20, reforçando seu papel de destaque no cenário internacional. A escolha da samaúma não é apenas uma homenagem às florestas brasileiras, mas também um sinal de comprometimento com pautas como defesa do meio ambiente, fortalecimento de laços diplomáticos e promoção de um desenvolvimento mais equitativo e sustentável.

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