Trump e Netanyahu, ditadores e genocidas, fortalecem Lula para 2026
Rejeição de Trump e Netanyahu no Brasil cresce, impulsionando apoio a Lula e antecipando a disputa eleitoral de 2026.
As pesquisas Genial Quaest estão mostrando a profunda revolta do povo brasileiro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu; ao mesmo tempo, mostra-se simpático aos chineses, enquanto tomam antipatia dos americanos; o primeiro cai em desgraça porque impõe ao Brasil tarifaço discriminatório absurdo de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA, ameaçando desemprego e fome; o segundo, porque se trata de um assassino genocida, que, diariamente, comete atrocidades contra os palestinos, especialmente mulheres e crianças desarmadas - trata-se, na verdade, de um novo holocausto nazifascista, semelhante ao que os judeus sofreram nas mãos de Hitler; Trump cai de 56% para 49% no conceito dos brasileiros; Netanyahu despenca de 52% para 35%; e a imagem positiva da China saltou de 34% para 49% entre os pesquisados; fatores externos promovem união nacional pró-Lula para eleição de 2026.
PRESSÃO PELO ROMPIMENTO
Lula está a um passo de cortar relações com Israel, se sintonizar-se com a opinião pública, contrária à matança indiscriminada na Faixa de Gaza; quanto ao presidente Trump, a ojeriza nacional contra ele é total; sua propensão é a de um verdadeiro ditador, que, como o presidente Lula está dizendo, pensa ser o dono do mundo; o trumpismo quer uma terra sem lei para as empresas americanas, fora do território americano, como é o caso das Big Techs; elas reclamam que o governo brasileiro é ditatorial e não respeita liberdade de opinião; deslavada mentira: querem liberdade sem limite para mentir, inventar estórias, produzir lawfare, em favor do candidato de Trump para o governo brasileiro, a partir de 2026; tenta impor no poder o ex-presidente Bolsonaro, um viciado em produzir fakenews, junto com sua família, enquanto respondem por traição à pátria, como é o caso do deputado Eduardo Bolsonaro(PL-SP); ele foi para os Estados Unidos, remunerado pelo contribuinte, para conspirar contra o Brasil, junto aos trumpistas, em troca de uma Anistia para o pai, moralmente, desqualificado, proibido pelo TSE por oito anos de disputar eleições; relatório da Polícia Federal comprovou diálogos da tramoia entre pai e filho, condicionando a Anistia pela suspensão do tarifaço; ao mesmo tempo conseguiu que o imperador Donald punisse ministros do STF, com base na imperialista Lei Magnitsky, com jurisdição internacional, passando por cima das leis nacionais, da soberania brasileira.
RESISTÊNCIA NACIONALISTA LULISTA
A resposta do presidente Lula é o nacionalismo; hoje, em reunião ministerial, brandiu discurso de Getúlio Vargas, que defende a soberania nacional, como principal ativo da nacionalidade; a população, pelo que mostra a pesquisa Quest, entendeu a reação do presidente e saiu em apoio ao seu governo, no qual estão integrantes de partidos aliados quintas colunas, ligados ao bolsonarismo; trabalham contra o presidente no Congresso, numa traição às escâncaras; Lula lançou direta a eles: se não ajudam, deixem o cargo; o fortalecimento da imagem de Lula se dá, justamente, no momento em que se antecede o início do julgamento do ex-presidente Bolsonaro, acusado de comandar golpe contra a democracia, em janeiro de 2023, ao lado de militares traidores da pátria; o clima político, por isso, esquenta, ao mesmo tempo em que contribui para dividir os aliados do ex-presidente, em prisão domiciliar, com tornozeleira, proibido de manter comunicação pública, salvo com autorização do relator do processo, no STF, ministro Alexandre de Moraes; repercussão do julgamento será global; ele expõe as raízes do fascismo brasileiro que tenta voltar ao poder, em 2026, com apoio direto do presidente dos Estados Unidos.
ANTECIPAÇÃO DA DISPUTA ELEITORAL
É nesse cenário de alta temperatura política que o Brasil passará a viver a partir da próxima semana, quando se inicia o julgamento histórico; o fato inusitado é o de que, pela primeira vez na história brasileira, militares conspiradores sentarão no banco dos réus; a voz da justiça colocará em cena a falsidade da pretensão deles de se ancorarem em artigo da Constituição(142), para se afirmarem como poder moderador da República; configuram-se como usurpadores históricos, visto que os poderes constituídos não autorizam a existência do Poder Moderador, como no tempo do Império, no século 19; nessa virada de página da história, que a sociedade está prestes a assistir, evidenciando o vigor do processo democrático no Brasil, ganha, portanto, impulso, desde já, a disputa eleitoral, antecipada pelo julgamento histórico; o presidente Lula está indo ao ataque, como deixou claro, hoje, na reunião ministerial, que teve como novidade os ministros portando boné com a inscrição de que "O Brasil é dos brasileiros”; o governo rechaça energicamente a arrogância e prepotência do imperador americano, que se alinha ao genocida do Oriente Médio, para exterminar palestinos; a sociedade, conforme as pesquisas, já se posiciona pela democracia, o que significa apoiar a punição do golpismo fascista bolsonarista, repudiar o ditador imperialista e o novo Hitler em Israel, inconformado com a posição brasileira; a direita e ultradireita, no momento, em completa desunião, por estar carregando bandeira impopular, apoiando Trump, Netanyahu e Bolsonaro, expressões do fascismo mundial, perde o discurso democrático.
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.