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      Maduro comemora mobilização massiva de civis em alistamento contra ameaças dos EUA

      Governo venezuelano organizou um mutirão de alistamentos disponibilizando mil postos em 225 municípios

      O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aplaude durante a cerimônia de encerramento do segundo Curso de Operações Especiais Revolucionárias (COER), realizado no Grupo de Comando de Ação da Guarda Nacional Bolivariana na paróquia de Macarao, em Caracas, Venezuela (Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, celebrou neste fim de semana o alistamento em massa de civis para a Milícia Nacional Bolivariana, destacando a ação como um gesto de “defesa integral da nação”. “Cada homem e mulher alistados representam a vontade de um povo que não se rende, que se prepara, se une e defende sua soberania com dignidade e coragem”, afirmou o líder venezuelano em seu canal oficial no Telegram, de acordo com o Metrópoles

      O governo venezuelano organizou um mutirão de alistamentos entre os dias 30 e 31 de agosto, disponibilizando mil postos em 225 municípios. A ação dá continuidade à convocação realizada no fim de semana anterior, quando o governo  também promoveu inscrições em larga escala para fortalecer a Milícia Nacional Bolivariana (MNB).

      Além da adesão de civis, Maduro informou que já conta com cerca de 4,5 milhões de milicianos mobilizados em todo o país. O governo também enviou 15 mil militares para reforçar a fronteira com a Colômbia e ordenou o deslocamento de navios de guerra para patrulhar as águas territoriais.

      A intensificação das mobilizações ocorre em meio ao aumento da pressão do governo dos Estados Unidos sobre Caracas. A administração do presidente Donald Trump acusa Maduro de chefiar o cartel de Los Soles, classificado por Washington como organização terrorista.

      Como resposta, os EUA enviaram navios de guerra para o mar do Caribe, ampliando o clima de tensão regional. O episódio se soma a uma série de medidas adotadas pela Casa Branca contra o governo chavista nos últimos anos, incluindo sanções econômicas e denúncias de narcotráfico.

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