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Lula participa da Cúpula da CELAC, em Honduras, para reforçar integração e unidade regional

Na próxima quarta-feira (9), líder brasileiro se reunirá com chefes de Estado do bloco que reúne os 33 países da América Latina e do Caribe

Lula em reunnião da CELAC, em 2023 (Foto: Ricardo Stuckert/Ag. Brasil)
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247 - O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da 9ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), na próxima quarta-feira, 9 de abril, em Tegucigalpa, Honduras, informa a agência de notícias do Governo Federal. Na ocasião, serão discutidas pautas prioritárias do bloco, como a integração regional, o combate às mudanças climáticas e a segurança alimentar.

Lula deve viajar para Tegucigalpa na próxima terça-feira (8) para comparecer à reunião dos líderes do bloco que reúne os 33 países da América Latina e do Caribe. O evento começa na segunda-feira (7), com encontro de coordenadores, e inclui uma reunião de chanceleres na terça (8). A cúpula propriamente dita realiza-se na quarta (9). 

A embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores (MRE), ressaltou a importância da integração regional. “A participação do presidente é um claro sinal da prioridade que, aliás, sempre foi dada pelo presidente Lula e pelo Brasil à integração. Na nossa Constituição, consta que o Brasil deve buscar exatamente a CELAC, a construção de uma comunidade de nações latino-americanas e caribenhas”, afirmou Padovan. Ela lembrou que o primeiro ato de política externa de Lula em 2023, primeiro ano de mandato, foi promover o retorno do Brasil à CELAC.

O Brasil vai propor aos países do bloco uma candidatura unificada da região para o cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), preferencialmente de uma mulher, tendo em vista que nunca houve uma liderança feminina nessa posição. O mandato do atual secretário-geral da ONU, António Guterres, termina no ano que vem, quando deverá ser escolhida uma nova pessoa para o cargo. “Pelo esquema de rotatividade regional, a gente entende que caberia à América Latina e ao Caribe assumir esse cargo. Então, nós estamos propondo que os países se unam para começar a trabalhar em torno de uma candidatura única, o que nos dá maior chance de fazer valer esse princípio da rotatividade”, explicou Padovan.

O tema de imigrações também deverá ser tratado pelos chefes de Estado durante o evento. “Nós tivemos no passado um grupo de trabalho que tratava regularmente de imigrações. A ideia é que ele seja reativado porque é um tema que tem impacto em todos os países da região, seja pelo fluxo de entrada ou saída de pessoas”, pontuou a embaixadora Daniela Benjamin, diretora do Departamento de Integração Regional.

Outra sugestão a ser apresentada pelo Brasil é a de que a Comunidade divulgue uma declaração conjunta sobre mulheres, paz e segurança. Além de participar da Cúpula, o presidente Lula terá reuniões bilaterais com líderes da região.

Interlocução global -  A CELAC dialoga com outros blocos e países de fora da região. Nesse sentido, estão previstos para este ano o Fórum CELAC-União Europeia e o Fórum China-CELAC, ainda sem data definida.

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