Irã expressa solidariedade a Cuba e condena sanções unilaterais dos EUA
O país persa considera as sanções contra a nação cubana uma “violação flagrante da Carta da ONU”
247 - O ministro das Relações Exteriores iraniano, Seyed Abbas Araqchi, que está em Genebra (Suíça) para participar da sessão de alto nível da Conferência sobre Desarmamento e do Conselho de Direitos Humanos da ONU, se reuniu na segunda-feira (24), à margem dessas sessões, com o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez.
Durante a reunião, o Ministro das Relações Exteriores iraniano destacou a solidariedade e o apoio do governo e do povo iraniano à nação cubana diante das ações coercitivas unilaterais dos Estados Unidos, informa o canal iraniano HispanTV.
Nesse sentido, o chefe da diplomacia iraniana considerou que as sanções econômicas contra Cuba constituem uma grave violação dos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, bem como dos direitos humanos do povo cubano.
“A República Islâmica do Irã sempre apoia a resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas condenando o embargo econômico a Cuba”, acrescentou.
O Irã, como uma das vítimas das sanções dos EUA, apoia Cuba diante das políticas unilaterais dos EUA, disse o ministro das Relações Exteriores iraniano.
Observando as excelentes e estáveis relações entre o Irã e Cuba em vários campos, Araqchi considerou essencial fortalecer a cooperação entre os dois países e com outras nações em desenvolvimento com ideias semelhantes dentro de organizações internacionais e órgãos multilaterais para proteger os interesses coletivos dessas nações, e expressou a prontidão do Irã em contribuir nesse sentido.
O chanceler cubano, por sua vez, descreveu as relações bilaterais entre Irã e Cuba como excelentes e destacou a firme determinação dos líderes de ambos os países em promover o desenvolvimento de laços em todas as áreas.
Além disso, referindo-se à rapidez e à natureza das mudanças na arena internacional e ao aumento das tensões tanto regional quanto globalmente devido a abordagens egoístas e violações da lei por certos atores, incluindo os EUA e o regime sionista, o alto diplomata cubano pediu o fortalecimento das consultas e da coordenação entre os dois países na ONU e em outras organizações internacionais para evitar a violação de normas internacionais e a criação de precedentes errados.
Durante a reunião, os dois ministros discutiram os acontecimentos na região da Ásia Ocidental, as contínuas violações graves dos direitos humanos do povo palestino e a necessidade de ação internacional urgente para impedir o deslocamento forçado do povo palestino.
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