Governo do Equador garante imunidade preventiva a policiais que atuam em região com choques armados entre facções
A medida vale para o porto de Guayaquil, sudoeste do país sul-americano
247 - O presidente equatoriano, Daniel Noboa, decidiu nesta sexta-feira (7) oferecer um "indulto" preventivo a policiais e militares mobilizados na região do porto de Guayaquil (sudoeste), onde vários choques armados entre facções deixaram 22 mortos e três feridos na quinta-feira (6).
"Todos os policiais e militares que atuaram e vão ser enviados a Nueva Prosperina (de Guayaquil) contam desde já com indulto presidencial. Defendam o país, eu defendo vocês", enfatizou o mandatário.
O Equador passou de seis homicídios por 100 mil habitantes em 2016 para 25 por 100 mil em 2022, alta superior a 300%, apontaram estatísticas oficiais.
Outro levantamento, divulgado pelo jornal equatoriano Primicias, apontou que a taxa de homicídios do Equador subiu 674% em 5 anos (2018 a 2023). De 2016 a 2018, as mortes representaram 5,8 por 100 mil habitantes, passou para 6,9 em 2019 e alcançou 25,9 em 2022. A taxa atingiu 44,9 por 100 mil habitantes em 2023, conforme dados publicados até outubro daquele ano.
O governo vem adotando medidas para combater a criminalidade e afirmou que houve queda de homicídios, que saíram de 4.677 em 2023 para 3.855 em 2024, queda de 17%.
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