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EUA consideram ataques militares contra Venezuela nas próximas semanas, diz mídia americana

Forças norte-americanas já atacaram ao menos três embarcações na região caribenha

Nicolás Maduro, Donald Trump, navio anfíbio USS Iwo Jima navegando no mar do Caribe e o mapa da América do Sul ao fundo (Foto: Divulgação I Logan Goins/Marinha dos Estados Unidos)

247 - O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, convocou para a próxima terça-feira (30) uma reunião surpresa com altos oficiais e apresentará uma proposta no sentido de remodelar o Departamento de Defesa em um “Departamento de Guerra”. “É para ser uma demonstração de força sobre como se parece o novo Exército sob o presidente”, disse um funcionário da Casa Branca à CNN. 

A reunião vai ser registrada em um contexto no qual o governo Donald Trump determinou o deslocamento de um contingente superior a 4,5 mil militares para a região do Caribe, próxima à costa venezuelana. Os Estados Unidos alegam  narcoterrorismo e anunciaram recompensa de até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que levem à prisão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

O sucessor de Hugo Chavez rejeita as acusações lançadas pelo governo Trump e denunciou a tentativa ilegal de interferência dos EUA na Venezuela. A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, também tem enviado recados ao governo americano sobre a possibilidade de desestabilização da América do Sul. 

Dois funcionários informaram que Trump não planeja, no momento, participar ou se envolver no encontro de terça-feira. Mas outro veículo dos EUA, a NBC News, também afirmou que o país está considerando ataques militares com drones contra membros de cartéis de drogas e laboratórios de narcóticos na Venezuela. As investidas podem ocorrer nas próximas semanas, acrescentou o canal.

Forças norte-americanas já atacaram ao menos três embarcações na região caribenha e alegam o narcotráfico como justificativa para a mobilização militar. 

Para a reunião das próximas semanas, oficiais convidados não foram informados sobre o motivo do encontro e deverão apresentar forte justificativa caso não compareçam, destacou um funcionário que representa a Defesa norte-americana. 

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