Enquanto Trump lança guerra tarifária, café brasileiro vira febre na China
A Embaixada Chinesa no Brasil comemorou a relação diplomática entre os dois países
247 - Um dos principais itens das exportações brasileiras, o café terminou virando uma “febre" na China depois que o país asiático habilitou 183 novas empresas brasileiras a exportar o produto. Em postagem publicada nesta sexta-feira (8) pela rede social X, a Embaixada Chinesa no Brasil comentou sobre a relação entre os dois países.
“Do grão do café ao gingado da capoeira, do gole da cachaça ao arraiá da Festa Junina! Quem diria encontrar o Brasil assim… do outro lado do mundo?”, escreveu.
A habilitação das quase 200 empresas brasileiras a exportar para a China entrou em vigor em 30 de julho. A decisão do país asiático foi anunciada em um contexto de guerra comercial lançada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, que aplicou um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras por conta do inquérito da trama golpista contra Jair Bolsonaro.
Outra razão não declarada por Trump para impor tarifas pesadas ao Brasil foi a expansão do BRICS, que em 2023 já representava cerca de 39% do PIB global (em paridade de poder de compra, a preços atuais).
O bloco, segundo informações do portal oficial do BRICS, concentra:
- 24% do comércio internacional
- 48,5% da população mundial
- 36% da área terrestre do planeta
Além disso, os países membros dominam setores estratégicos como energia e mineração, detendo:
- 72% das reservas mundiais de terras raras
- 43,6% da produção global de petróleo
- 36% do gás natural produzido no mundo
- 78,2% da extração de carvão mineral (dados da Agência Internacional de Energia - IEA).
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