247 - A Justiça de São Paulo condenou um adolescente a seis meses de trabalho voluntário após perseguir e ameaçar sua ex-namorada por meses, desde o término do relacionamento em 2023. A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Segundo o tribunal, o jovem utilizou redes sociais e perfis falsos para assediar a vítima, publicar boatos e expor detalhes íntimos de sua vida, afetando não apenas a adolescente, mas também sua família. As ameaças e a perseguição foram tão graves que a jovem precisou mudar de escola, mas o assédio continuou por meio das redes sociais, com o ex-namorado chegando a descobrir o novo colégio e se aproximando de colegas para intimidá-la.
O processo revelou que familiares da vítima recebiam mensagens de números desconhecidos contendo informações pessoais e endereços de residências. O adolescente também publicava imagens distorcidas e boatos sobre a saúde da jovem, caracterizando invasão de privacidade, perturbação da liberdade e danos emocionais graves.
A Justiça considerou que os atos praticados pelo adolescente apresentaram “extrema gravidade”, comprometendo a liberdade da vítima e de sua família. Boletins de ocorrência, prints de conversas e relatórios técnicos foram anexados ao processo, auxiliando na decisão pela condenação.
Entre as infrações listadas pelo TJSP estão perseguição, ameaça à integridade física e psicológica, invasão de privacidade, degradação emocional e restrição do direito de ir e vir. A jovem chegou a solicitar medida protetiva contra o ex-namorado, e todos os objetos que poderiam permitir acesso à internet foram apreendidos.
A &nbsp;advogada da vítima, Talitha Camargo da Fonseca, destacou a relevância da decisão em casos de violência digital: “A internet pode ser usada como arma. Por isso, pais e responsáveis devem estar atentos ao que seus filhos fazem e ao que eles estão expostos. Quem comete esses crimes pelas redes, ao contrário do que parece, não está anônimo. E esse processo é prova de que eles podem ser processados e punidos”.
A condenação do adolescente reforça a importância de medidas legais em situações de assédio digital, evidenciando que crimes cometidos na internet podem ter consequências reais e efetivas para os responsáveis.

Laís Gouveia

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Sudeste

Stalker: justiça de SP condena adolescente que perseguiu e fez várias ameaças a ex-namorada

247 - A Justiça de Santa Catarina determinou, nesta quinta-feira (7/8), a internação em um hospital psiquiátrico de Daiane Terrez, 34 anos, acusada de perseguir o dentista Felipe Cordeiro, em Itajaí, por ao menos cinco anos. A decisão ocorreu depois que ela descumpriu medidas cautelares e voltou a fazer publicações nas redes sociais direcionadas ao profissional. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/08/08/prisao-internacao-veja-levou-stalker-dentista-hospital-psiquiatrico-sc.ghtml">g1.</a>
Daiane havia sido presa preventivamente em fevereiro deste ano e libertada em 27 de julho, sob a condição de não se aproximar, manter contato ou citar as vítimas. No entanto, no dia seguinte à soltura, voltou a publicar mensagens sobre o dentista. Em um dos posts, escreveu: “Amor da minha vida, que dispensa precisar nomear, porque todos já sabem quem é. Sou doente mental de tanto amor, dentro da minha perfeita saúde mental, física e espiritual”.
Segundo as investigações, o caso teve início em 2019, quando a mulher conheceu Felipe Cordeiro durante uma consulta odontológica. A partir de então, ela passou a enviar mensagens e e-mails com teor fantasioso, insinuando um relacionamento inexistente. Com o tempo, as abordagens evoluíram para ameaças contra o dentista e sua namorada. A polícia apurou que ela chegou a invadir o prédio do casal pelo menos duas vezes, perseguiu-os na praia e monitorou endereços de residência, trabalho e lazer.Em 2024, foi lavrado um termo circunstanciado por perseguição, mas as investidas continuaram. De acordo com o delegado Ícaro Malveira, “não houve relacionamento amoroso com ninguém, só contato profissional”. A suspeita também usava celulares de terceiros e contas de e-mail falsas para enviar mensagens com injúrias e ameaças.
Presa preventivamente em fevereiro deste ano por perseguição, injúria e ameaça, Daiane foi encaminhada ao presídio de Itajaí. Um exame de insanidade mental realizado durante a prisão apontou que ela sofre de transtorno psicótico não orgânico, tornando-a inimputável. Com base no laudo, recebeu absolvição imprópria, acompanhada de medidas de segurança, entre elas a proibição de contato com as vítimas.
O Tribunal de Justiça informou que, com o descumprimento das determinações, o direito de recorrer em liberdade foi revogado. Ela deverá permanecer internada por, no mínimo, um ano, em decisão que é passível de recurso. O delegado Rafael Lorencetti, responsável por cumprir o mandado de internação, afirmou que a mulher também fez ameaças genéricas a pessoas envolvidas no processo.Desde que deixou a prisão, Daiane fez diversas postagens, incluindo críticas a “delinquentes disfarçados de gente boa” e afirmações sobre um suposto futuro ao lado do dentista: “Cuidando da minha saúde para garantir nosso futuro com nossos filhos... FC”.
O crime de stalking, segundo especialistas, ocorre quando a perseguição interfere na liberdade, privacidade ou segurança física e psicológica da vítima. Como explicou a delegada Nayara Caetano Borlina Duque, da Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, “o que caracteriza o crime é quando há uma ameaça à integridade física ou psicológica da pessoa, restringindo a capacidade de se locomover ou perturbando a liberdade ou a privacidade do alvo”.

Stalker que perseguiu dentista durante anos é internada em hospital psiquiátrico após novas ameaças

247 - A tenista britânica Emma Raducanu falou pela primeira vez sobre o assustador episódio que viveu em fevereiro deste ano, durante o torneio WTA de Dubai, quando foi surpreendida por um stalker no meio de uma partida. Em entrevista coletiva antes de sua estreia no torneio de Indian Wells, nos Estados Unidos, ela descreveu o momento como extremamente angustiante. “Eu estava muito incomodada. Eu o vi no primeiro tempo do jogo e não sabia como iria terminar a partida. Eu não conseguia ver a bola por causa das lágrimas. Eu mal conseguia respirar”, relatou a atleta.
O incidente ocorreu durante o jogo contra a tcheca Karolína Muchová. Assim que reconheceu o perseguidor, Emma alertou a árbitra, que acionou a organização do evento para removê-lo do local. O homem foi posteriormente punido com uma ordem de restrição e banido de outras competições, destaca reportagem do <a href="https://www.metropoles.com/esportes/eu-mal-conseguia-respirar-diz-tenista-sobre-encontro-com-stalker">Metrópoles</a>.
Apesar de ter conseguido finalizar a partida, Raducanu admitiu que o episódio a afetou profundamente. “Foi um momento muito emotivo. Depois do jogo, eu caí em lágrimas, mas não necessariamente porque eu perdi. Havia muitas emoções nas últimas semanas, e eu precisei tirar uma semana de folga para respirar e voltar. Agora me sinto melhor”, explicou.
Em Indian Wells, Raducanu contará com reforço na segurança e estreia contra a japonesa Moyuka Uchijima. A tenista destacou a importância do apoio da equipe e da organização do torneio para garantir sua segurança. “Estou focada em seguir em frente e dar o meu melhor nas quadras”, afirmou. O caso reacendeu o debate sobre a segurança dos atletas em competições esportivas, especialmente em eventos de grande visibilidade.

Camila França

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Esporte

"Eu mal conseguia respirar": tenista britânica revela trauma após encontro com stalker em Dubai

247 - Uma mulher de 24 anos foi presa em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, por perseguição contra um dentista e a namorada dele. Segundo informações da <a href="https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2025/02/05/mulher-presa-stalking-dentista.ghtml">g1</a>, a prisão aconteceu na segunda-feira (3) e foi divulgada pela Polícia Civil na terça (4). A suspeita já havia sido alvo de medidas judiciais que proibiam qualquer contato com as vítimas, mas descumpriu as determinações e continuou a persegui-las.
O crime, conhecido como stalking, teve início em 2019, quando a mulher conheceu o dentista durante um tratamento odontológico em Itapema, cidade vizinha. Desde então, ela passou a monitorar o profissional, ampliando as investidas nos últimos meses, o que levou à abertura de um inquérito policial.
<h3>Perseguição e ameaças</h3>
A Polícia Civil informou que a mulher enviava mensagens com injúrias e ameaças ao dentista e à namorada dele, utilizando celulares de terceiros e e-mails falsos para tentar burlar a identificação. Além disso, a suspeita passou a monitorar endereços do casal, incluindo residência, local de trabalho e restaurantes que frequentavam.
Mesmo após a Justiça determinar medidas cautelares proibindo a aproximação e qualquer forma de contato, a mulher ignorou as restrições e seguiu com o assédio. Diante da gravidade da situação, a Polícia Civil localizou a suspeita no Morro do Matadouro, em Itajaí, e efetuou a prisão pelos crimes de perseguição, injúria e ameaça.
Após a captura, ela foi encaminhada ao presídio de Itajaí, onde permanece à disposição da Justiça. O caso reforça a importância da aplicação rigorosa da lei contra stalking, crime que ganhou maior respaldo jurídico no Brasil nos últimos anos, diante do crescente número de vítimas.

Redação Brasil 247

Stalker sem limites: mulher é presa após passar meses perseguindo dentista e namorada

247 – O 11º Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) condenou uma mulher, na última semana, por perseguir o deputado estadual Requião Filho.
Desde 2021, o político vinha sendo alvo de mensagens nas redes sociais publicadas por perfis falsos criados pela stalker. Após meses lidando com a perseguição, o caso precisou ser levado à polícia, quando conseguiu uma medida protetiva.
“Eram acusações grotescas, infundadas, que levavam meu nome e marcando assessores, parentes, seguidores e amigos que interagiam comigo”, disse o parlamentar. “Foi assustador, no princípio, pois nossa equipe precisou demandar um trabalho desgastante, denunciando as contas falsas, diariamente, mas na sequência apareciam mais e mais”.
Com a decisão judicial, a mulher foi condenada a pagar R$ 3 mil em indenização por danos morais e está proibida de fazer novas publicações mencionando o deputado. Caso descumpra essa medida, estará sujeita a uma multa de R$ 500 por cada postagem.
Requião Filho comparou a perseguição que enfrentou à série "Bebe Rena" da Netflix, baseada na vida do roteirista Richard Gadd, que sofreu stalking de uma mulher quando tinha 20 anos. (Com informações de <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/06/20/justica-do-parana-condena-stalker-de-deputado-estadual-de-requiao-bebe-rena-de-curitiba.ghtml">O Globo</a>).

'Bebe Rena de Curitiba': Justiça condena stalker de deputado do Paraná

247 – A stalker de um médico de Minas Gerais, Kawara Welch, teria utilizado mais de 2 mil números de celular diferentes, que pertenciam a alunos da rede pública municipal de Ituiutaba, para contatar a vítima. A Polícia Civil e a prefeitura da cidade trabalham em conjunto para apurar o ocorrido.&nbsp;
Ao todo, ela chegou a mandar 1.300 mensagens e ligar 500 vezes para o homem e a família dele. Segundo a prefeitura de Ituiutaba, os números telefônicos usados por Welch são de chips de internet distribuídos durante a pandemia de covid-19 para permitir a realização de aulas online.&nbsp;
Atualmente, o município investiga se a mulher utilizava um software para clonar os telefones, incluindo aqueles disponibilizados aos alunos.
Welch, de 23 anos, foi presa em Uberlândia no início de maio. A stalker estava foragida desde março do ano passado e perseguia o médico há cinco anos, tanto no meio digital quanto presencialmente em eventos públicos.&nbsp;
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rafael de Freitas Faria, a jovem acreditava ter um relacionamento com o médico.
Entenda o caso: Kawara era paciente do médico, que não teve o nome e especialidade divulgados. Em 2019, teria começado a persegui-lo, alegando estar apaixonada por ele. O homem disse que havia sido procurado pela jovem para tratar uma depressão, mas ela passou a tentar um relacionamento.O especialista teria então parado de atender a mulher e ela passou a fazer ameaças.
A vítima e a esposa chegaram a registrar cerca de 30 boletins de ocorrência por ameaça, perturbação do sossego e trabalho, lesão corporal e extorsão. O caso ganhou repercussão após ser exposto no Fantástico. (Com informações do site <a href="https://www.terra.com.br/noticias/brasil/mulher-presa-por-stalkear-medico-teria-usado-2-mil-numeros-de-celulares-de-estudantes-em-mg,70d9aa1f6f1e4246de35815ec03713d0g7gyhtys.html">Terra</a>).

Mulher presa por stalkear médico de MG teria usado 2 mil números de celular para contatar a vítima

247 - Kawara Welch, de 23 anos, foi presa no início de maio pelo crime de stalking após perseguir um médico de Ituiutaba, em Minas Gerais, durante cinco anos. Segundo a vítima, a mulher chegou a mandar 1.300 mensagens e ligar 500 vezes para ele e sua família, incluindo também perseguições presenciais em eventos públicos. Seu caso viralizou após reportagem no Fantástico expor o caso.
&nbsp;De acordo com <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/05/21/stalker-de-mg-acreditava-ter-relacionamento-amoroso-e-frequentava-mesmo-lugares-de-medico-perseguido-diz-delegado.ghtml">O Globo,</a> a artista plástica estava foragida desde março do ano passado e foi presa no último dia 8, em uma universidade de Uberlândia. O delegado responsável pelo caso, Rafael de Freitas Faria, aponta que a jovem acreditava ter um relacionamento com o médico e chegava a frequentar os mesmos ambientes que o homem.
Kawara era paciente do médico, que não teve o nome e especialidade divulgadas, e em 2019, teria começado a persegui-lo, alegando estar apaixonada por ele. O homem disse que havia sido procurado pela jovem para tratar uma depressão, mas ela passou a tentar um relacionamento.O especialista teria parado de atender a mulher e ela passou a fazer ameaças e começou a ligar para familiares do profissional.
A vítima disse que a mulher chegou a aparecer em congressos que ele participava em outras cidades e ainda o perseguiu no trânsito.

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